Maternal feelings in face of perinatal death / Sentimentos maternos frente ao óbito perinatal
Main Article Content
Resumo
Objetivo: compreender os sentimentos maternos frente à morte perinatal. Método: estudo qualitativo de natureza interpretativa, com 23 mulheres que vivenciariam a perda de um filho no período perinatal no ano de 2015, no município de Ponta Grossa/ Paraná. A análise dos dados se deu pela Análise de conteúdo na perspectiva de Bardin. Resultados: após a análise das informações emergiram duas categorias de contexto, “Sentimentos maternos frente à morte” e “Quem vê minha dor”. Sentimentos como raiva, medo, choque, desespero e tristeza profunda se fizeram presentes. Toda mãe demanda de um tempo para encontrar um significado a sua perda e então reestruturar a vida e o seu papel na família e na sociedade. Conclusão: é de extrema importância criar redes de apoio capacitadas para atender essas mães e ajudar nesse processo difícil.
Downloads
Article Details

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS
Transfiro os direitos autorais deste artigo para a Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental - Online - RPCF, assim que ele for aceito para a devida publicação eletrônica. Os direitos de autor incluem o direito de reproduzir na íntegra ou em parte por qualquer meio, distribuir o referido artigo, incluindo figuras, fotografias, bem como as eventuais traduções. O autor pode ainda, imprimir e distribuir cópias do seu artigo, desde que mencione que os direitos pertencem a RPCF. Declaro que este manuscrito é original, não tendo sido submetido à publicação, na íntegra ou em partes para outros periódicos online ou não, assim cmmo em Anais de eventos científicos ou capítulos de livros.
Plum Analytics
Referências
Lopes BG, Martins AR, Carletto MR, Borges PKO. A dor de perder um filho no período perinatal: uma revisão integrativa da literatura sobre o luto materno. Rev Stricto Sensu [Internet]. 2019 [acesso em 06 de dezembro 2020]; 4(2). Disponível em: http://revistastrictosensu.com.br/ojs/index.php/rss/article/view/77/68.
Paris GF, Montigny S, Pelloso SM. Fatores associados ao estado de luto após óbito fetal: estudo comparativo entre brasileiras e canadenses. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2016 [acesso em 06 de dezembro 2020]; 50(4). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n4/pt_0080-6234-reeusp-50-04-0546.pdf.
Hill PW, Cacciatore J, Shreffler KM, Pritchard KM. The loss of self: The effect of miscarriage, stillbirth, and child death on maternal self-esteem. Death Stud [Internet]. 2017 [cited 2020 dez 20]; 41(4). Available from: https://doi.org/10.1080/07481187.2016.1261204.
Lopes B G, Borges PKO, Grden CRB, Coradassi CE, Sales CM, Damasceno NFP. Maternal mourning: pain and coping with the loss of a baby. Rev Rene [Internet]. 2017 [cited 2020 dez 20]; 18(3). Available from: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2017000300004.
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2016.
Aguiar HC, Zoirnig S. Luto fetal: a interrupção de uma promessa. Estilos Clín [Internet]. 2016 [acesso em 06 de dezembro 2020]; 21(2). Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/estic/v21n2/a01v21n2.pdf.
Wool C. Instrument Development: Parental Satisfaction and Quality Indicators of Perinatal Palliative Care. J Hosp Palliat Nurs [Internet]. 2015 [cited 2020 dez 20]; 17(4). Available from: https://www.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/jpm.2015.0135.
Afonso SBC, Minayo MCS. Relationships between oncohematopediatrics, mothers and children in communicating bad news. Ciênc Saúde Colet [Internet]. 2017 [cited 2020 dez 20]; 22(1). Available from: https://doi.org/10.1590/1413-81232017221.14592016.
Almeida FA, Moraes MS, Cunha MLR. Taking care of the newborn dying and their families: Nurses’ experiences of neonatal intensive care. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2016 [cited 2020 dez 20]; 50. Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420160000300018.
Bezerra LM, Neves RC. De Moiras a Tânatos: considerações a respeito da morte e do morrer para os profissionais da enfermagem. IrterEspaço [Internet]. 2017 [acesso em 06 de dezembro 2020]; 3(9). Disponível em: http://dx.doi.org/10.18764/2446-6549.v3n9p27-48.
Soares LG, Kuchla E, Mazza VA, Soares LG, Ferraz MIR, Mattei AP. Mães de anjos: (re)vivenciando a morte do filho como estratégia de enfrentamento. Esc Anna Nery [Internet]. 2020 [acesso em 06 de dezembro 2020];24(1). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ean/v24n1/pt_1414-8145-ean-24-01-e20190030.pdf
Sturrock C, Louw J. Meaning-making after neonatal death: narratives of Xhosa-speaking women in South Africa. Death Stud [Internet]. 2013 [cited 2020 dez 20]; 37(6). Available from: https://doi.org/10.1080/07481187.2012.673534.
Ryninks K, Roberts-Collins C, McKenzie-McHarg K, Horsch A. Mothers' experience of their contact with their stillborn infant: An interpretative phenomenological analysis. BMC Pregnancy Childbirth [Internet]. 2014 [cited 2020 dez 20]; 14(1). Available from: https://doi.org/10.1186/1471-2393-14-203.
Petro SJ. Drawing Close to the Brokenhearted: Pastoral Responses to Parents Grieving Stillbirth. J Pastoral Care Counsel [Internet]. 2015 [cited 2020 dez 20]; 69(1): 13-18. Available from: https://doi.org/10.1177/1542305015572961.
Castro CP, Campos GWS. Apoio Matricial como articulador das relações interprofissionais entre serviços especializados e atenção primária à saúde. Physis [Internet]. 2016 [acesso em 06 de dezembro 2020]. 2016; 26(2). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/physis/v26n2/0103-7331-physis-26-02-00455.pdf.
Lopes BG, Borges PKO, Grden, CRB, Coradassi CE, Sales CM, Damasceno NFP. Luto materno: dor e enfrentamento da perda de um bebê. Rev Rene [Internet]. 2017 [acesso em 06 de dezembro 2020]; 18(3). Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/20048.