Challenges in leprosy control actions in brazilian basic care / Desafios nas ações de controle da hanseníase na atenção básica brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.10441

Palavras-chave:

Hanseníase, Atenção primária à saúde, Qualidade da assistência à saúde.

Resumo

Objetivo: analisar as ações de controle da hanseníase na Atenção Básica no Brasil, a partir da avaliação externa do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Método: estudo transversal de abordagem quantitativa realizado a partir de dados secundários coletados junto as equipes de profissionais do PMAQ-AB, 2º ciclo. Resultados: a região Centro-Oeste com maior percentual de equipes com casos registrados de hanseníase(71,20%), sendo a que mais realiza diagnóstico de casos novos(90,2%); grande parte das equipes refere a existência da ficha de notificação(85,9%) e segue acompanhamento do tratamento dos usuários(95,2%); o Sudeste aparece como a região que menos faz busca ativa de faltosos do tratamento(83%); quanto a vigilância intradomiciliar, a maioria dos profissionais entrevistados afirma realizá-la(94,8%). Conclusão: reforça-se a necessidade de melhorias do trabalho das equipes para o atendimento integral às pessoas com hanseníase.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Larissa Genuíno Carneiro Martini, Universidade Federal de Campina Grande

Discente de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Aisha Sthefany Silva de Meneses, Universidade Federal de Campina Grande

Enfermeira, Especialista em Saúde da Família pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade (PMJP/FCM/UFPB). Campina Grande, Paraíba, Brasil.

João Mário Pessoa Júnior, Universidade Federal Rural do Semi-árido

Doutor, Docente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Ciências da Saúde, Universidade Federal Rural do Semi-árido. Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil.

Emanuella de Castro Marcolino, Centro Universitário Unifacisa

Doutora, Docente do Centro Universitário Unifacisa. Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Ana Elisa Pereira Chaves, Universidade Federal de Campina Grande

Doutora, Docente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Unidade Acadêmica de Enfermagem, Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, Paraíba, Brasil.

Francisco de Sales Clementino, Universidade Federal de Campina Grande

Doutor, Docente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Unidade Acadêmica de Enfermagem, Universidade Federal de Campina Grande, Paraíbas, Brasil. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas e Gestão de Serviços de Saúde (GEPPGESS), CNPQ.

Referências

World Health Organization (WHO). Weekly epidemiological record. [Internet]. 2017 [cited 2020 jun 20]. Available from: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259738/WER9251-52.pdf?sequence=1

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia prático sobre a hanseníase [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 [acesso em 20 de junho de 2020]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf

Nobre ML, Illarramendi X, Dupnik KM, Hacker MA, Nery JAC, Jerônimo SMB, et al. Multibacillary leprosy by population groups in Brazil: lessons from an observational study. PLoS Negl Trop Dis. [Internet]. 2017 [cited 2020 apr 10];11(2). Available from: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0005364

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico - Caracterização da situação epidemiológica da hanseníase e diferenças por sexo, Brasil, 2012-2016 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2018 [acesso em 23 de junho de 2020]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janeiro/31/2018-004-Hanseniase-publicacao.pdf

Ministério da Saúde (BR). DATASUS. Informações de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2020 [acesso em 28 jun 2020]. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0203

Organização Mundial de Saúde (OMS). Estratégia Global para Hanseníase 2016-2020: Aceleração rumo a um mundo sem hanseníase [Internet]. Geneva: Organização Mundial de Saúde; 2016 [acesso em 27 de junho de 2020]. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/208824/9789290225201-pt.pdf

Souza EA, Boigny RN, Ferreira AF, Alencar CH, Oliveira MLW, Ramos Jr AN. Vulnerabilidade programática no controle da hanseníase: padrões na perspectiva de gênero no Estado da Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública. [Internet]. 2018 [acesso em 28 de junho de 2020]; 34(1). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311x00196216.

Araujo NM, Storer JM, Burin EA, Fontes MCF, Arcêncio RA, Pieri FM. Acesso dos doentes de hanseníase na atenção primária à saúde: potencialidades, fragilidades e desafios. Hansen. int. [Internet]. 2016 [acesso em 28 de junho de 2020]; 41(1/2). Disponível em: http://hi.ilsl.br/detalhe_artigo.php?id=12781

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2016 [acesso em 26 de junho de 2020]. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/04/diretrizes-eliminacao-hanseniase-4fev16-web.pdf

BRASIL. Portaria nº 3.125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da Hanseníase. Diário Oficial da União. 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt3125_07_10_2010.html

Ministério da Saúde (BR). Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ): Manual Instrutivo 3º Ciclo (2015-2016) [internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015 [acesso em 27 de junho de 2020]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/Manual_Instrutivo_3_Ciclo_PMAQ.pdf

Monteiro LD, Lopes LSO, Santos PR, Rodrigues ALM, Bastos WM, Barreto JA. Tendências da hanseníase após implementação de um projeto de intervenção em uma capital da Região Norte do Brasil, 2002-2016. Cad. Saúde Pública (Online). [Internet]. 2018 [acesso em 20 de junho de 2020]; 34(11). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311x00007818

Santos NP, Lírio M, Passos LAR, Dias JP, Kritski AL, Galvão-Castro B. Completeness of tuberculosis reporting forms in five Brazilian capitals with a high incidence of the disease. J. bras. pneumol. [Internet]. 2013 [cited 2020 jun 20]; 39(2). Available from: https://doi.org/10.1590/S1806-37132013000200014

Paz MML, Paz BL. Hanseníase e os desafios para sua erradicação: casos notificados em um município no Ceará. Rev Interd. [Internet]. 2018 [acesso em 24 de junho de 2020]; 11(2). Disponível em: https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/view/1297

Radigonda B, Souza RKT, Cordoni JL, Silva ANM. Avaliação do acompanhamento de pacientes adultos com hipertensão arterial e ou diabetes melito pela Estratégia Saúde da Família e identificação de fatores associados, Cambé-PR, Brasil, 2012. Epidemiol. serv. saúde [Internet]. 2016 [acesso em 20 de junho de 2020]; 25(1). Disponível em: https://doi.org/10.5123/s1679-49742016000100012.

Carneiro DF, Silva MMB, Pinheiro M, Palmeira IP, Matos EVM, Ferreira AMR. Itinerários terapêuticos em busca do diagnóstico e tratamento da hanseníase. Rev. baiana enferm. [Internet] 2017 [acesso em 29 de junho de 2020]; 31(2). Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/17541/14581

Marega A, Pires PN, Mucufo J, Muloliwa A. Hansen’s disease deformities in a high risk area in Mozambique: A case study. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [Internet] 2019 [cited 2020 jun 20]; 52. Available from: https://doi.org/10.1590/0037-8682-0103-2018

Martins PV, Iriart JAB. Itinerários terapêuticos de pacientes com diagnóstico de hanseníase em Salvador, Bahia. Physis. [Internet] 2014 [acesso em 26 de junho de 2020]; 24(1). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312014000100015

Henry M, Galan N, Teasdale K, Prado R, Amar H, Rays MS et al. Factors contributing to the delay in diagnosis and continued transmission of leprosy in Brazil – an explorative, quantitative, questionnaire based study. PLoS Neglected Tropical Disease [Internet]. 2016 [cited 2020 jun 20]; 10(3). Available from: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0004542

Souza CDF. Hanseníase e determinantes sociais da saúde uma abordagem a partir de métodos quantitativos - Bahia, 2001-2015. [Doutorado em Saúde Pública] Pernambuco (Brasil): Instituto Aggeu Magalhães; 2018 [acesso em 30 de junho de 2020]. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27525

Fulton N, And.erson LF, Abubak I. Leprosy in England and Wales 1953–2012: surveillance and challenges in low incidence countries. BMJ Open. [Internet]. 2016 [cited 2020 jul 2];6(5). Available from: http://dx.doi.org/10.1136/bmjopen-2015-010608

Pelizzari VDZV, Arruda GO, Marcon SS, Fernandes.Perceptions of people with leprosy about disease and treatment. Rev RENE. [Internet]. 2016 [cited 2020 jul 2]; 17(4). Available from: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2016000400005

Nascimento AKA. Características epidemiológicas da hanseníase do Estado da Bahia, 2005 – 2015. [Mestrado em Ciências Ambientais e Saúde] Goiás (Brasil): Pontifícia Universidade Católica de Goiás; 2017 [acesso em 2 de julho de 2020]. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3724

Peres AS, Aquino AFV, Mira BC, Rocha HPS, Cruz KPM, Aviz PCL. Monitoramento do Programa de Controle da Hanseníase em uma unidade de saúde. Interdisciplinary Journal of Health Education. [Internet]. 2016 [acesso em 28 de junho de 2020];1(2). Disponível em: https://ijhe.emnuvens.com.br/ijhe/article/view/108

Alves CJM, Barreto JA, Fogagnolo L, Contin LA, Nassif PW. Avaliação do grau de incapacidade dos pacientes com diagnóstico de hanseníase em serviço de dermatologia do estado de São Paulo. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [Internet]. 2010 [acesso em 27 de junho de 2020]; 43(4). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822010000400025

Faria, L, Calábria LK. Aspectos históricos e epidemiológicos da hanseníase em Minas Gerais. Rev Med Saude Brasília. [Internet] 2017 [acesso em 25 de junho de 2020]; 6(3). Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/8394/5492

Araújo, R.M.S; Tavares CM, Silva JMO, Alves RS, Santos WB, Rodrigues PLS. Análise do perfil epidemiológico da hanseníase. Rev. enferm. UFPE on line. [Internet]. 2017 [acesso em 28 de junho de 2020],11(9). Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234513/27722

Sousa GS, Silva, RLF, Xavier MB. Hanseníase e Atenção Primária à Saúde: uma avaliação de estrutura do programa. Saúde debate [Internet]. 2017 [acesso em 27 de junho de 2020], 41(112). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201711219

Lobato DC, Neves DCO, Xavier MB. Avaliação das ações da vigilância de contatos domiciliares de pacientes com hanseníase no Município de Igarapé-Açu, Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude. [Internet]. 2016 [acesso em 27 de junho de 2020]; 7(1). Disponível em: http://dx.doi.org/10.5123/S2176-62232016000100006

Publicado

2021-09-22 — Atualizado em 2021-09-28

Versões

Como Citar

1.
Martini LGC, Meneses ASS de, Pessoa Júnior JM, Marcolino E de C, Chaves AEP, Clementino F de S. Challenges in leprosy control actions in brazilian basic care / Desafios nas ações de controle da hanseníase na atenção básica brasileira. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 28º de setembro de 2021 [citado 26º de dezembro de 2024];13:1548-1553. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/10441

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics