Evolution of overload in mothers of children with congenital zika cirus syndrome / Evolução da sobrecarga de mães de crianças com síndrome congênita pelo zika vírus

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.12696

Palavras-chave:

Sobrecarga, Cuidador, Zika Vírus

Resumo

Objetivo: analisar a evolução da sobrecarga física, emocional e social de mães de crianças com Síndrome Congênita pelo Zika Vírus (SCZV). Método: participaram 22 mães e seus respectivos filhos com SCZV, inseridas em um Centro Estadual de Reabilitação. Foram aplicados questionários de avaliação sociodemográfica e clínica, a Escala Gross Motor Function Classification System (GMFCS) e o Questionário Avaliação de Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI). Resultados: houve melhora na sobrecarga do cuidado das mães em relação ao aspecto financeiro (p<0,01) e piora no mecanismo de eficácia e controle (p=0,04) e satisfação com o papel e o familiar (p<0,01). Conclusão: a sobrecarga do cuidado de mães de crianças com SCZV apresentou melhoras e pioras em diferentes aspectos durante o período de acompanhamento. Deve-se fortalecer a rede de apoio familiar e garantir cuidado especializado, por uma equipe multiprofissional.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Anna Karolyna da Silva Queiroz de Sá, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Acadêmica de medicina na Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Gabriela Eiras Ortoni, Hospital de Neurologia Santa Mônica

Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade Estácio de SÁ (2017) e Mestrado em Atenção à Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2021). Atualmente é supervisora de estágio - Colégio Sul América. Docente - ITH Educacional de especialização em UTI neonatal e pediatria, Urgência e Emergência. Enfermeira do Hospital de Neurologia Santa Mônica no setor de internação, atuou no pronto socorro, centro cirúrgico e central de materiais e esterilização (CME). Possui experiência direta com o cuidado de pacientes com covid.

Thereza Cristina Rodrigues Abdalla Verissimo, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Possui graduação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Possui pós-graduação em Fisioterapia Neurológica pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Atualmente é mestre em Atenção à Saúde pela PUC Goiás. Possui formação em Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF), no Conceito Neuroevolutivo Bobath Básico Infantil e no Conceito Neuroevoluitvo Bobath Adulto. Tem como área de atuação a fisioterapia neurológica com ênfase em neuropediatria. Atualmente atua na clínica Infanto - Juvenil do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) e é professora de Pós-graduação na área de Neuropediatria.

Monica Izabella Chagas Moreira, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Mestrado em Atenção à Saúde pela PUC-GO (2019). Graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Goiás UEG/ Unidade Eseffego (1999), Especialização em Fisioterapia Neurológica pela PUC-GO (2003). Formação no Conceito Neuroevolutivo Bobath (2003), PNF 1, 2 e 3 (2006/07), Integração Sensorial (2006), Kinesio Taping (2012) e Hanen (2014). Experiência clínica no atendimento de crianças e adolescentes com desordem neuromotora. Fisioterapeuta da Clínica Neuroinfantil e da Estimulação Precoce do CRER, por 18 anos. Preceptora da Residência Multiprofissional, área de Fisioterapia Neuroinfantil, na Unidade CRER-Goiânia, por 4 anos. Voluntária nas Obras Sociais "O Consolador" desde 2003, como coordenadora do Programa de Mães da Comunidade.

Maysa Ferreira Martins Ribeiro, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Goiás UEG. Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás. Docente de Ensino Superior, nos cursos de Fisioterapia, na Universidade Estadual de Goiás e Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Docente permanente do Mestrado em Atenção à Saúde da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Goiás. Formação no Conceito Neuroevolutivo Bobath com experiência clínica em Fisioterapia Neurofuncional. Pesquisas nas áreas: saúde de famílias/cuidadores de pessoas com deficiência; reabilitação de pessoas com distúrbios neurológicos.

Cejane Oliveira Martins Prudente, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade Estadual de Goiás (1998), especialização em Fisioterapia Neurológica pela Universidade de Brasília, mestrado em Ciências Ambientais e Saúde pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2006) e Doutorado e Pós-doutorado em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Atualmente é professora efetiva da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e da Universidade Estadual de Goiás. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Goiás e Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Goiás. Desenvolvimento de pesquisas nas seguintes linhas: Teorias e Processos de Cuidar em Saúde; Sociedade, ambiente e saúde; e Qualidade de Vida, Saúde e Desempenho Funcional. Tem experiência na área de Fisioterapia, com ênfase em Fisioterapia Neurofuncional.

Referências

Dick GWA, Kitchen SF, Haddow AJ. Zika Virus (I). Isolations and serological specificity. Trans R Soc Trop Med Hyg. [Internet]. 1952 [cited 2021 Mar 15];46(5). Available from: https://doi.org/10.1016/0035-9203(52)90042-4.

Younger DS. Epidemiology of Zika Virus. Neurol Clin. [Internet]. 2016 [cited 2021 Mar 15];34(4). Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0733861916300305?via%3Dihub.

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (BR). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Epidemia do vírus Zika e microcefalia no Brasil: emergência, evolução e enfrentamento [Internet]. Brasília: Ipea; 2018 [acesso em 16 de março 2021]. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8282/1/td_2368.pdf.

Gulland A. Zika virus may be linked to several birth defects, expert warns. BMJ [Internet]. 2016 [cited 2021 Mar 16];352:i1322. Available from: https://www.bmj.com/content/352/bmj.i1322.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico: 2022 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde [acesso em 30 de agosto 2022]. Disponível em: http://plataforma.saude.gov.br/anomalias-congenitas/boletim-epidemiologico-SVS-06-2022.pdf.

Ribeiro BN de F, Muniz BC, Gasparetto EL, Ventura N, Marchiori E. Congenital Zika syndrome and neuroimaging fingings: what do we know so far?. Radiol bras [Internet]. 2017 [cited 2021 Mar 16];50(5). Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842017000500314.

Moore CA, Staples JE, Dobyns WB, Pessoa A, Ventura CV, Da Fonseca EB, et al. Characterizing the Pattern of Anomalies in Congenital Zika Syndrome for Pediatric Clinicians. JAMA Pediatr [Internet]. 2017 [cited 2021 Mar 23];171(3). Available from: https://jamanetwork.com/journals/jamapediatrics/fullarticle/2579543.

Melo A, Gama GL, Da Silva Júnior RA, De Assunção PL, Tavares JS, Da Silva MB, et al. Motor function in children with congenital Zika syndrome. Dev Med Child Neurol [Internet]. 2020 [cited 2021 Mar 23];62(2). Available from: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/dmcn.14227.

Brito AMW de, Dessen MA. Crianças surdas e suas famílias: um panorama geral. Psicol Reflex Crit [Internet]. 1999 [acesso em 23 de março 2021];12(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-79721999000200012.

Pimentel PLB, Furtado FMF, Saldanha AAW. Vulnerabilidades acerca do cuidado na perspectiva de mães de bebês com microcefalia. Psicol Estud [Internet]. 2018 [acesso em 23 de março 2021];23. Disponível em: https://doi.org/10.4025/psicolestud.v23i0.40178.

Oliveira MC, Moreira R de CR, Lima MM, Melo RO. Vivências de mães que tiveram filhos com microcefalia. Rev. baiana enferm. [Internet]. 2018 [acesso em 26 de março 2021];32. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/26350.

Macedo EC, Silva LR da, Paiva MS, Ramos MNP. Burden and quality of life of mothers of children and adolescents with chronic illnesses: an integrative review. Rev Latino-Am Enfermagem [Internet]. 2015 [cited 2021 Mar 26];23(4). Available from: https://doi.org/10.1590/0104-1169.0196.2613.

Guedes-Granzotti RB, César CPHAR, Nascimento JRC do, Jesus LS de, Rosa BC da S, Domenis DR, et al. Relação entre a sobrecarga do cuidador e o neurodesenvolvimento de crianças com síndrome congênita do zika virus. Desenvolvim da criança e do adolesc [Internet]. 2020 [acesso em 26 de março 2021];46(3). Disponível em: https://downloads.editoracientifica.com.br/articles/200801158.pdf.

Villar J, Ismail LC, Victora CG, Ohuma EO, Bertino E, Altman DG, et al. International standards for newborn weight, length, and head circumference by gestational age and sex: The Newborn Cross-Sectional Study of the INTERGROWTH-21st Project. Lancet. 2014;384(9946):857–68.

Martins T, Ribeiro JP, Garrett C. Estudo de validação do questionário de avaliação da sobrecarga para cuidadores informais. Psicologia, Saúde e Doenças [Internet]. 2003 [acesso em 17 maio 2022];4(1). Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/362/36240109.pdf.

Palisano R, Rosenbaum P, Walter S, Russell D, Wood E, Galuppi B. Development and reliability of a system to classify gross motor function in children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurol [Internet]. 1997 [cited 2022 May 28];39(4). Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9183258/.

Cerqueira MMF, Alves R de O, Aguiar MGG. Experiências vividas por mães de crianças com deficiência intelectual nos itinerários terapêuticos. Cien Saude Colet [Internet] 2016 [acesso em 17 junho 2022];21(10). Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-812320152110.17242016.

Stopa R. O direito constitucional ao Benefício de Prestação Continuada (BPC): o penoso caminho para o acesso. Serv Soc Soc [Internet]. 2019 [acesso em 17 junho 2022];(135). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0101-6628.176.

Feitosa IML, Schuler-Faccini L, Sanseverino MTV. Aspectos importantes da Síndrome da Zika Congênita para o pediatra e o neonatologista. Bol Científico Pediatr. 2016 [acesso em 3 agosto 2022];5(3). Disponível em: https://www.sprs.com.br/sprs2013/bancoimg/170118173954bcped_05_03_a02.pdf.

Silva DBR, Dias LB, Pfeifer LI. Confiabilidade do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa Ampliado e Revisto (GMFCS E & R) entre estudantes e profissionais de saúde no Brasil. Fisioter Pesqui [Internet]. 2016 [acesso em 3 agosto 2022]; 23(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/1809-2950/14396823022016.

Takahasi EHM, Alves MTSSDB, Ribeiro MRC, Souza VFP, Simões VMF, Borges MCR, et al. Gross Motor Function in Children with Congenital Zika Syndrome. Neuropediatrics. 2021 [cited 2022 Ago 8];52(1). Available from: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/pdf/10.1055/s-0040-1718919.pdf.

Publicado

2023-10-19

Como Citar

1.
de Sá AK da SQ, Ortoni GE, Verissimo TCRA, Moreira MIC, Ribeiro MFM, Prudente COM. Evolution of overload in mothers of children with congenital zika cirus syndrome / Evolução da sobrecarga de mães de crianças com síndrome congênita pelo zika vírus . Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 19º de outubro de 2023 [citado 22º de dezembro de 2024];15:e-12696. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/12696

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics