Brain death and the process of donation of organs: a family care / Morte encefálica e o processo de doação de órgãos: uma atenção ao familiar
DOI:
https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.7197Resumo
Objetivo: Discutir sobre a reação familiar frente ao processo de comunicação de morte encefálica e a possível doação de órgãos. Método: Revisão integrativa da literatura, com busca dos artigos nas bases de dados: SciELO, BEDENF, LILACS, MEDLINE publicados entre os anos de 2008 a 2017. Selecionou-se para essa pesquisa, 14 publicaçoes conforme os criterios de inclusão e exclusão. Resultados: O elemento principal para que o processo de doação seja satisfatório é a família. E que estes apresentam reações diversas ao receber a informação de morte encefálica e a possível doação de órgão. Dentre esses vários fatores estão a local onde a comunicação é realizada e o desconhecimento dos familiares sobre a opinião do doador. Conclusão: Ao receberem o diagnóstico de morte encefálica, os familiares apresentam manifestações como tristeza, choro e revolta. O desconhecimento esse assunto, leva os familiares a uma série de questionamentos e uma possível recusa na doação.
Downloads
Referências
Torres JC, Lage AMV. Manifestações psicológicas de familiares com pacientes em morte encefálica. Revista de Psicologia. 2013;4(1):38-51.
Moraes EL, Massarollo MCKB. Recusa de doação de órgãos e tecidos para transplante relatados por familiares de potenciais doadores. Acta Paul Enferm. 2009; 22(2)131-5.
Manzari ZS, Mohammadi E, Heydari A, Sharbaf HRA, Azizi MJMA, Khaleghi E. Exploring families’ experiences of an organ donation request after brain death. Nursing Ethics. 2012;19(5) 654–65.
Mendes KDS, Silveira RCCP, Cristina Maria Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2008;17(4):758-64.
Kyzas PA. Evidence-Based Oral and Maxillofacial Surgery. J Oral Maxillofac Surg. 2008;66(3):973-86.
Costa CR, Costa LP, Aguiar N. A enfermagem e o paciente em morte encefálica na UTI. [Internet]. Rev. bioét. [online]. 2016;24(2):368-73. [Acesso em 16 mai 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bioet/v24n2/1983-8034-bioet-24-2-0368.pdf.
Cinque VM, Bianchi ERF. Estressores vivenciados pelos familiares no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante. [Internet]. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2010; 44(4):996-1002. [Acesso em 28 jan 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n4/20.pdf
Shaw D, Georgieva D, Haase B, Gardiner D, Lewis P, Jansen N, et al. Family Over Rules? An Ethical Analysis of Allowing Families to Overrule Donation Intentions. Transplantation. 2017; 101(3):482-7.
Bousso RS. O processo de decisão familiar na doação de órgãos do filho: uma teoria substantiva. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(1):45-54.
Pessoa JLE, Schirmer J, Roza BA. Avaliação das causas de recusa familiar a doação de órgãos e tecidos. [Internet]. Acta paul. enferm. [online]. 2013; 26(4):323-30. [Acesso em 20 fev 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v26n4/v26n4a05.pdf
Rosário EM, Pinho LG, Oselame GB, Neves EB. Recusa familiar diante de um potencial doador de órgãos. [Internet]. Cad. saúde colet. [online]. 2013; 21(3):260-6. [Acesso em 15 fev 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v21n3/v21n3a05.pdf
Pessalacia JDR, Cortes VF, Ottoni A. Bioética e doação de órgãos o Brasil: aspectos éticos na abordagem à família do potencial doador. Revista bioét. (Impr.). 2011; 19(3):671-82.
Donoso MTV, Gonçalves VAMS, Mattos SS. A família do paciente frente à doação de órgãos: uma revisão integrativa da literatura. Rev. Enferm. O. Min. 2013; 3(1):597-604.
Agnolo CMD, Belentani LM, Zurita RCM, Coimbra JAH, Marcon SS. A experiência da família frente à abordagem para doação de órgãos na morte encefálica. Rev. Gaúcha de Enfermagem. 2009; 30(3):375-82.
Wojda TR, Stawicki SP, Yandle KP, Bleil M, Axelband J, Onia RW, et al. Keys to successful organ procurement: An experience-based review of clinical practices at a high-performing health-care organization. Int J Crit Illn Inj Sci. 2017; 7(2):91–100.
Kim HS, Yoo YS, Cho OH. Satisfaction with the organ donation process of brain dead donors' families in Korea. [Internet]. Transplantation Proceedings. 2014; 46(10):3253-6.
Groot J, Hoek MV, Hoedemaekers C, Hoitsma A, Smeets W, Dassen MV, et al. Decision making on organ donation: the dilemmas of relatives of potential brain dead donos. BMC Med Ethics. 2015; 16(1):64.
Brasil. Lei no 10.211, de 23 de março de 2001. Altera dispositivos da Lei no 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que “dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento”. [Internet]. Diário Oficial da União 2001. [Acesso em 25 fev 2017]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10211.htm
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS
Transfiro os direitos autorais deste artigo para a Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental - Online - RPCF, assim que ele for aceito para a devida publicação eletrônica. Os direitos de autor incluem o direito de reproduzir na íntegra ou em parte por qualquer meio, distribuir o referido artigo, incluindo figuras, fotografias, bem como as eventuais traduções. O autor pode ainda, imprimir e distribuir cópias do seu artigo, desde que mencione que os direitos pertencem a RPCF. Declaro que este manuscrito é original, não tendo sido submetido à publicação, na íntegra ou em partes para outros periódicos online ou não, assim cmmo em Anais de eventos científicos ou capítulos de livros.