Nursing and palliative care in primary health care           /           A enfermagem e os cuidados paliativos na atenção primária à saúde

Larissa Milani; Marcelle Miranda da Silva

doi:10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.7485

Autores

Larissa Milani Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ http://orcid.org/0000-0001-8893-1210
Marcelle Miranda da Silva Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ http://orcid.org/0000-0003-4872-7252

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.7485

Palavras-chave:

Cuidados Paliativos, Enfermagem, Atenção Primária à Saúde, Revisão.

Resumo

Objetivo: identificar as produções que abordem implicações à prática da enfermagem nos Cuidados Paliativos (CP) no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Métodos: trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados CINAHL, LILACS, MEDLINE e SCIELO, no período de julho a agosto de 2017 . Resultados: emergiram quatro categorias: O papel do enfermeiro nos Cuidados Paliativos na Atenção Primária à Saúde; A equipe multidisciplinar e suas inferências à enfermagem; Conflitos éticos da enfermagem na prestação de cuidados paliativos na atenção primária; Instrumentos úteis à avaliação da enfermagem. Conclusão: as barreiras e os desafios à implementação dos CP na APS perpassam as esferas governamentais e atingem a prática da enfermagem, seja pelas dificuldades nas relações com a equipe interdisciplinar, pelos conflitos éticos ou pelo déficit de conhecimento sobre a temática. Os instrumentos podem auxiliar na execução e avaliação dos CP.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Larissa Milani, Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ

Discente na Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ

Marcelle Miranda da Silva, Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2004. Especialista em enfermagem oncológica nos moldes de residência pelo Instituto Nacional de Câncer (2007). Mestre em enfermagem pela EEAN (2008). Doutora em enfermagem pela EEAN (2011). Pós doutorado realizado na Universidade de Ciências Aplicadas de Osnabrück/Alemanha (2014). Atualmente é professora adjunto IV da EEAN, Departamento de Metodologia da Enfermagem, Núcleo de Pesquisa Gestão em Saúde e Exercício Profissional da Enfermagem, atuando principalmente nas seguintes áreas: enfermagem oncológica, cuidados paliativos e gerência do cuidado de enfermagem.

Referências

Nações Unidas no Brasil. Mundo terá 2 bilhões de idosos em 2050: OMS diz que envelhecer bem deve ser prioridade global. Available from: https://nacoesunidas.org/mundo-tera-2-bilhoes-de-idosos-em-2050-oms-diz-que-envelhecer-bem-deve-ser-prioridade-global/.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. 2016. Available from: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98965.pdf.

Nações Unidas no Brasil. Só 10% das pessoas que precisam de cuidados paliativos recebem assistência, mostra OMS. Available from: https://nacoesunidas.org/so-10-das-pessoas-que-precisam-de-cuidados-paliativos-recebem-assistencia-mostra-oms/.

World Health Organization. Global Atlas of Palliative Care at the End of Life. 2014 Jan. Available from: http://www.who.int/nmh/Global_Atlas_of_Palliative_Care.pdf.

Silva MM, Büscher A, Moreira MC. Palliative cancer care in Brazil: perspective of nursing and physicians. Cancer Nursing. 2016; 40(4):289-96.

BRASIL. Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html.

Agência Nacional de Cuidados Paliativos. Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2012; ampliado e atualizado; 2ª edição; p21-30. Available from: www.paliativo.org.br/dl.php?bid=146.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. A Implantação da Unidade de Saúde da Família. Brasília. 2000; 44 p.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília. 2012; 110p.

Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão intgrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm; Florianópolis. 2008 Out-Dez ; 17(4): 758-64. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf.

Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG. Tradução de Galvão TF, Pansani TSA, Harrad D. Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiol Serv Saúde; Brasília. Abr-Jun 2015; 24(2): 355-42. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ress/v24n2/2237-9622-ress-24-02-00335.pdf

Caregnato RCA, Mutti R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo . Texto Contexto Enferm; Florianópolis. 2006; 15(4): 679-84. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n4/v15n4a17.pdf.

Hey A, Hermann AP, Mercês NNA, Lacerda MR. Participação da enfermeira nos cuidados paliativos domiciliares. Rev Min Enferm. 2017; 21:1-7. Available from: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1136.

Saito DYT, Zoboli ELCP. Cuidados paliativos e a atenção primária à saúde: scoping review. Rev bioét. 2015; 23 (3): 593-607. Available from: http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/1105/1337.

Souza HL, Zoboli ELCP, Paz CRP, Schveitzer MC, Hohl KG, Pessalacia JDR. Cuidados paliativos na atenção primária à saúde: considerações éticas. Rev bioét. 2015; 23 (2): 349-59. Available from: http://www.scielo.br/pdf/bioet/v23n2/1983-8034-bioet-23-2-0349.pdf.

Ewing G et al. Palliative care in primary care: a study to determine whether patients and professionals agree on symptoms. British Journal of General Practice. 2006; 27-34. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1821417/pdf/bjpg56-27.pdf.

Marcucci FCI et al. Identification and characteristics of patients with palliative care needs in Brazilian primary care. BMC Palliative Care. 2016; 15:1-10. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4888621/pdf/12904_2016_Article_125.pdf.

Pelayo-Alvarez M, Perez-Hoyos S, Agra-Varela Y. Reliability and concurrent validity of the palliative outcome scale, the rotterdam symptom checklist, and the brief pain inventory. Journal of Palliative Care. 2013; 16(8):867-74. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3717199/.

Sousa JM, Alves ED. Competências do enfermeiro para o cuidado paliativo na atenção domiciliar . Acta Paul Enferm. 2015; 28(3):264-9. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ape/v28n3/1982-0194-ape-28-03-0264.pdf.

Zanardo GM, Zarnado GM, Kaefer CT. Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev Contexto & Saúde. 2011; v.10, n.20, p. 1371-4. Available from: https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/1811/1517.

Resolução COFEN nº 242, de 31 de agosto de 2000. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Available from: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.

Grande GE, Addington-Hall JM, Todd CJ. Place of death and access to home care services: are certain patient groups at a disadvantage? Soc Sci Med. 1998; 47: 565–79. Available from: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0277953698001154?via%3Dihub

Kebian LVA, Acioli S. A visita domiciliar de enfermeiros e agentes comunitários de saúde da Estratégia Saúde da Família. Rev Eletr Enf. 2014; 16(1):161-9. Available from: https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/20260/16455.

Santos RCA, Miranda FAN. Importância do vínculo entre profissional-usuário na Astratégia de Saúde da Família. Rev Enferm UFSM. 2016; 6(3): 350-9. Available from: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/17313/pdf.

World Health Organization. Definition of Palliative Care, 2002. Available from: http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/.

Hermes HR, Lamarca ICA. Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde . Ciência & Saúde Coletiva. 2013; 18(9):2577-88. Available from: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=63028227012.

Nogeuria JWS, Rodrigues MCS. Comunicação efetiva em equipe em saúde: desafio para a segurança do paciente. Cogitare Enferm. 2015; 20(3): 636-40. Available from: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2016/08/1241/40016-162735-1-pb.pdf.

Spagnuolo RS, Juliani CMCM, Spiri WC, Bocchi SCM, Martins STF. O enfermeiro e a Estratégia Saúde da Família: desafios em coordenar a equipe multiprofissional. Cienc Cuid Saude. 2012; 11(2):226-34. Available from: https://www.researchgate.net/profile/Regina_Spagnuolo/publication/273974759_O_enfermeiro_e_a_estrategia_saude_da_familia_desafios_em_coordenar_a_equipe_multiprofissional/links/553e2e4b0cf20184050ddbb3.pdf.

Silva LPS, Santos I, Castro SZM. Comunicação de notícias difíceis no contexto do cuidado em oncologia: revisão integrativa de literatura. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro. 2016; 24(3):1-8. Available from: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2016.19940.

Baer L, Weinstein E. Improving oncology nurses’ communication skills for difficult conversations. Clinical Journal of Oncology Nursing. 2013; 17(3):45-51. Available from: http://cjon.ons.org/cjon/17/3/improving-oncology-nurses-communication-skills-for-difficult-conversations.

MD Anderson Cancer Center (Universary of Texas). The Brief Pain Inventory. Available from: http://mdanderson.org/research/departments-lab-institutes/departaments-divisions/symptom-research/symptom-assessment-tools/brief-pain-inventory.html.

Haes JCJM et al. Mensuring the quality of life of cancer patients with the Rotterdam Symptom Checklist (RSCL): a manual. University of Groningen, 2012 ;2. Available from: https://www.umcg.nl/SiteCollectionDocuments/research/institutes/SHARE/assessment%20tools/handleiding_rscl2edruk.pdf.

Ewing G, Todd C, Rogers M, Barclay S, McCabe J, Martin A. Validation of a Symptom Measure Suitable for use among palliative care patients in the community: CAMPAS-R. Journal of Pain and Symptom Management. 2004; Vol. 27 No. 4, p.287-99. Available from: http://www.jpsmjournal.com/article/S0885-3924(03)00535-9/fulltext.

Center to Advance Palliative Care. CAPC: Crosswalk of JCAHO Standards and Palliative Care — Policies, Procedures and Assessment Tools. 2007. Available from: http://www.palliativedrugs.com/download/JCAHO-crosswalk.pdf.

Van Mechelen W, Aertgeerts B, De Ceulaer K, Thoonsen B, Vermandere M, Warmenhoven F, et al. Defining the palliative care patient: A systematic review. Palliat Med. 2013 ;27(3):197–208. Available from: http://pmj.sagepub.com/content/27/3/197.abstract.

Lucchetti G, Badan Neto AM, Ramos SAC. Uso de uma escala de triagem para cuidados paliativos nos idosos de uma instituição de longa permanência. Geriatr Gerontol. 2009 ;3(3):104–8. Available from: www.ggaging.com/export-pdf/299/v3n3a02.pdf.

Schag CC, Heinrich RL, Ganz PA. Karnofsky performance status revisited: reability, validity, and guidelines. Journal of Clinical Oncology, 1984; vol. 2, no. 3, p. 187-93. Available from: http://ascopubs.org/doi/pdfdirect/10.1200/JCO.1984.2.3.187.

Monteiro DR, Almeida MA, Kruse MHL. Tradução e adaptação transcultural do instrumento Edmonton Symptom Assessment System para uso em cuiudados paliativos . Rev Gaúcha Enferm; Porto Alegre. 2013; 34(2):163-71. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472013000200021&script=sci_abstract&tlng=pt.

Rugno FC, De Carlo MMRP. A Palliative Outcome Scale (POS) aplicada à prática clínica e pesquisa: uma revisão integrativa. Rev Latino-Am Enfermagem. 2016; 24:1-11; Available from: http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.0993.2764.