Knowledge and implementation of integrative and complementary practices by primary care nurses / Conhecimento e implementação das práticas integrativas e complementares pelos enfermeiros da atenção básica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.7509

Palavras-chave:

Terapias complementares, atenção primária à saúde, cuidados de enfermagem.

Resumo

OBJETIVO: Identificar o conhecimento e a aplicação das práticas integrativas e complementares pelos enfermeiros da atenção básica. MÉTODOS: É uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa envolvendo 19 enfermeiros da atenção básica do município de Mossoró situado no estado do Rio Grande do Norte, aprovada pelo comitê de ética e pesquisa sob o parecer 2.113.411. RESULTADOS: Identificou-se quatro categorias: conhecimento dos enfermeiros sobre práticas integrativas; a não implementação das práticas integrativas e complementares na assistência do enfermeiro; implementação das práticas integrativas e complementares na assistência do enfermeiro; e as práticas são importantes para o cuidado em saúde. CONCLUSÃO: O conhecimento sobre a politica nacional de práticas integrativas e complementares, a variabilidade e a finalidade de tais práticas ainda se apresenta limitado, a solução para o conhecimento e implementação deficitários seria o ensino, seja ele na graduação ou na vida profissional. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Renata Dantas Jales, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) (2015).  Especialização em Enfermagem Obstétrica pela Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança de saúde (FACENE). Residente em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

 

Isabel Cristina Amaral Nelson, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba (2000) com Licenciatura plena em enfermagem. Especialização em formação profissional na área de saúde (Fiocruz/UFRN), Saúde da Família (Universidade Castelo Branco) e em Enfermagem do Trabalho (Facisa), Educação, Desenvolvimento e Politicas Educativas( FIP). Doutora em Educação UFRN (2013). Professora Adjunto I com dedicação exclusiva da Faculdade de Enfermagem (FAEN) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Professora colaboradora do Programa de pós graduação em saúde e sociedade - PPGSS (UERN), Professora da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade (UERN). Experiência na área de atenção e promoção á saúde, educação popular em saúde, educação inclusiva, formação docente, práticas integrativas e complementares na saúde, pedagogia vivencial humanescente. Pesquisadora no grupo de pesquisa Corporeidade, Transdisciplinaridade e Saúde- ECOTRANS, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte( Desde 2015).Pesquisadora do Laboratório de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde da UFRN (LAPICS) Coordenadora do Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (NUPICS) UERN. 

 

Lorrainy da Cruz Solano, Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança (FACENE)

 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, UERN (2002). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN (2010). Possui especialização em Enfermagem do Trabalho (2009) e em Processos Educacionais com ênfase em Metodologias Ativas (IEP Sírio-Libanês). Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família do município de Mossoró-RN. Membro do Núcleo Docente Estruturante do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade UERN/PMM. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa do Pensamento Complexo/UERN e membro do Grupo de Pesquisa Ações Promocionais e de Atenção a Grupos Humanos em Saúde Mental e Saúde Coletiva/UFRN. Professora da Faculdades Nova Esperança de Mossoró FACENE/RN. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde da Família, atuando principalmente nos seguintes temas: educação permanente, residências em saúde, formação e história da enfermagem. 

Kalyane Kelly Duarte de Oliveira, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Doutora pelo Programa de Pós- Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, seguindo como linha de pesquisa enfermagem na saúde mental e coletiva, concluído em Dezembro de 2014. Mestre em enfermagem pelo programa de Pós-graduação em enfermagem da UFRN, concluído em Dezembro de 2011. Especialista em Urgência e Emergência pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande (FCM), concluída em Dezembro de 2008. Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Universidade Potiguar concluída em Abril de 2007. Possui graduação (licenciatura e bacharelado) em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, concluída em 2004. Atualmente atua como docente na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/ Campus Pau dos Ferros e na Universidade Potiguar/Campus Mossoró . Tem experiência na área de Enfermagem na saúde da criança e do adolescente atuando principalmente nos temas: enfermagem, educação em saúde, promoção da saúde, redes sociais de apoio e proteção à criança e ao adolescente. Também trabalha com saúde da mulher e enfermagem na saúde mental e coletiva. 

Referências

Pohlmann FC, Kerber NPC, Pelzer MT, Dominguez CC, Minasi JM, Carvalho VF. Modelo de assistência pré-natal no extremo sul do país.

Texto & contexto enferm. (Online), 2016; 25(1): e3680013. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0104-0707201600003680013.

Leão DAO, Andrade SC, Melo BC, Silva KV, Guimarães AMS, Paulo GP. Avaliação da saúde física em usuários praticantes de Lian Gong em 18 terapias em uma Estratégia Saúde da Família do Distrito Federal-DF. Rev APS. 2013; 16(4):357-64.

Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS: atitude de ampliação de acesso/Ministério da Saúde. Brasilia-DF, 2015.

Ministério da Saúde. Portaria 849, 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

Ministério da Saúde. Portaria 145, 11 de janeiro de 2017. Altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS para atendimento na Atenção Básica.

Sobrinho DAC. Portaria nº 274/GS, de 27 de junho de 2011: Aprova a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (PEPIC) no Sistema Único de Saúde do RN.

Bardin L. Análise de conteúdo. Tradução Luís Atero Reto- Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1977.

Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas regulamentada de pesquisa social. Comissão Nacional e Ética e Pesquisa CONEP Resolução 466/12 sobre a pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 2012.

Almeida ANF, Gurgel ERS, Silva SR. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem de um centro cirúrgico. Rev bras qual vida. 2014 jan-fev; 6(4): 216-22.

Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Censo da Educação Superior. 2016.

Gontijo MBA, Nunes MF. Práticas integrativas e complementares: conhecimento e credibilidade de profissionais do serviço público de saúde. Trab Educ Saúde. 2017 jan-abr; 15(1): 301-20. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sol00040

Lima KMSV, Silva KL, Tesser CD. Práticas integrativas e complementares e relação com promoção da saúde: experiência de um serviço municipal de saúde. Interface (Botucatu) [online]. 2014 mar; 18(49): 261-72. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622013.0133

Nascimento MVN, Oliveira IF. As práticas integrativas e complementares grupais e sua inserção nos serviços de saúde da atenção básica. Estud psicol (Natal). 2016 jul-set; 21(3):272-81. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1678-4669.20160026.

Contatore OA, Barros NF, Durval MR, Barrio PCCC, Coutinho BD, Santos JÁ, et al. Uso, cuidado e política das práticas integrativas e complementares na Atenção Primária à Saúde. Ciênc Saúde Colet. 2015 out; 20(10):3263-73. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320152010.00312015.

Ministério da Saúde. Portaria 971, 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.

Badke MR, Heisler EV, Ceolin S, Andrade A, Lourdes M, Budó D, et al. O conhecimento de discentes de enfermagem sobre uso de plantas medicinais como terapia complementar. Rev pesqui cuid fundam. (Online). 2017 abr-jun; 9(2): 459-65.

DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2017.v9i2.459-465.

Xavier PMA, Flôr CCC. Saberes populares e educação científica: um olhar a partir da literatura na área de ensino de ciências. Ens Pesqui Educ Ciênc. 2017 maio-ago; 17(2):308-28. DOI - http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172015170202

Cruz PLB, Sampaio SF. As práticas terapêuticas não convencionais nos serviços de saúde: revisão integrativa. Rev APS. 2016 jul-set; 19(3): 483 - 94.

Viegas SMF, Penna CMM. As dimensões da integralidade no cuidado em saúde no cotidiano da Estratégia Saúde da Família no Vale do Jequitinhonha, MG, Brasil. Interface (Botucatu) [online].2015 ago; 19(55):1089-100. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0275.

Santiago MECF. Práticas Integrativas e Complementares: a Enfermagem Fortalecendo essa Proposta. UNICIÊNCIAS. 2017; 21(1): 50-4.

Badke MR, Somavilla CA, Heisler EV, Andrade A, Budó MLD, Garlet TMB. Saber popular: uso de plantas medicinais como forma terapêutica no cuidado à saúde. Rev enferm UFSM. 2016 abr-jun; 6(2): 225-34. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/2179769217945

Fischborn AF, Machado J, Fagundes NC, Pereira NM. A Política das Práticas Integrativas e Complementares do SUS: o relato de experiência sobre a implementação em uma unidade de ensino e serviço de saúde. Cinergis. 2016 out-dez 17(4 Supl.1):358-63. DOI: http://dx.doi.org/10.17058/cinergis.v17i0.8149

Fertonani HP, Pires DEP, Biff D, Scherer MDA. The health care model: concepts and challenges for primary health care in Brazil. Ciênc saúde coletiva [online]. 2015; 20(6):1869-78. DOI: 10.1590/1413-81232015206.13272014

Galavote HS, Zandonade E, Garcia ACP, Freitas PSS, Seidl H, Contarato PC. O trabalho do enfermeiro na atenção primária à saúde. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2016 jan-mar; 20(1):90-8. DOI: 10.5935/1414-8145.20160013

Kalichman AO, Ayres JRCM. Integralidade e tecnologias de atenção à saúde: uma narrativa sobre contribuições conceituais à construção do princípio da integralidade no SUS. Cad Saúde Pública [online]. 2016 ago; 32(8): e00183415. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00183415.

Publicado

2021-05-01

Como Citar

1.
Jales RD, Nelson ICA, Solano L da C, de Oliveira KKD. Knowledge and implementation of integrative and complementary practices by primary care nurses / Conhecimento e implementação das práticas integrativas e complementares pelos enfermeiros da atenção básica. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de maio de 2021 [citado 19º de novembro de 2024];12:808-13. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/7509

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics