Men and bike accidents: characterization of accidents from pre-hospital care            /Homens e acidentes de bicicleta: características dos acidentes a partir do  atendimento pré-hospitalar

Fábio Lucio Tavares; Franciele Marabotti Costa Leite; Alexandre Barbosa de Oliveira; Lina Márcia Migueis Berardinelli; Paulete Maria Ambrosio Maciel; Maria José Coelho

doi:10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9682

Autores

Fábio Lucio Tavares Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espirito Santo. https://orcid.org/0000-0002-4725-0897
Franciele Marabotti Costa Leite Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo. https://orcid.org/0000-0002-6171-6972
Alexandre Barbosa de Oliveira Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. https://orcid.org/0000-0003-4611-1200
Lina Márcia Migueis Berardinelli Escola de Enfermagem. Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Paulete Maria Ambrosio Maciel Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo. https://orcid.org/0000-0002-2141-7732
Maria José Coelho Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Escola de Enfermagem Anna Nery. https://orcid.org/0000-0001-6579-1796

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9682

Palavras-chave:

Ciclismo, epidemiologia, acidentes de trânsito, enfermagem, cuidado de enfermagem.

Resumo

Objetivo: descrever o perfil epidemiológico de homens vítimas de acidentes de bicicleta. Método: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência a partir dos boletins de ocorrência do atendimento pré-hospitalar no qual foram analisadas as seguintes variáveis: faixa etária, qualidade da vítima, mecanismos de trauma, tipo de lesão, segmento do corpo atingido, procedimentos realizados no atendimento pré-hospitalar, tipo de ambulância e desfecho do atendimento pré-hospitalar. Resultados: foram analisados 933 registros de atendimentos a homens vítimas de acidentes de bicicleta; a maioria (29,9%) das vítimas tinham entre 18 a 29 anos de idade, que sofreram queda (59%), escoriações (63%), atingindo especialmente o crânio e a face. Considerações finais/conclusão: existe a necessidade de ampliar os estudos relacionados com este tipo de acidente com o propósito de subsidiar as ações do enfermeiro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fábio Lucio Tavares, Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espirito Santo.

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória - Espírito Santo - Brasil.

Franciele Marabotti Costa Leite, Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo.

Enfermeira. Doutora em Epidemiologia. Professora. Departamento de Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória - Espírito Santo - Brasil.

Alexandre Barbosa de Oliveira, Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil.

Lina Márcia Migueis Berardinelli, Escola de Enfermagem. Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora. Escola de Enfermagem. Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil.

Paulete Maria Ambrosio Maciel, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória – Espírito Santo – Brasil.

Maria José Coelho, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Escola de Enfermagem Anna Nery.

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro

Referências

Abreu AMM, Lima JMB, Matos LN, Pillon SC. Uso de álcool em vítimas de acidentes de trânsito: estudo do nível de alcoolemia. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010; 18: 513-520.

Diânata SW, Jucimar F, Grasiele B, Marta K. Caracterização das ocorrências traumáticas atendidas pelo corpo de bombeiros do município de Itapiranga – SC. R. pesq.: cuid. fundam. 2013; 5(2): 3620-25.

Rios PAA, et al. Acidentes de trânsito com condutores de veículos: incidência e diferenciais entre motociclistas e motoristas em estudo de base populacional. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2019; v. 22 [Acessado 13 dezembro 2019], e190054. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1980-549720190054>. ISSN 1980-5497. https://doi.org/10.1590/1980-549720190054.

Bacchieri G, Barros AJD. Acidentes de trânsito no Brasil de 1998 a 2010: muitas mudanças e poucos resultados. Rev Saude Publica 2011; 45(5):949-963.

Barroso Junior, Gilvan T, Bertho ACS, Veiga AC. A letalidade dos acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras em 2016. Revista Brasileira de Estudos de População. 2019; 36, e0074. Epub 10 de julho de 2019.https://dx.doi.org/10.20947/s0102-3098a0074

Tavares FL, Leite FMC, Caliman MF, Bomfat PR, Cavaca AG, Antunes MN. Ciclismo e saúde: as matérias sobre bicicleta veiculadas em um jornal de grande circulação no Espírito Santo. Rev. Bras. Pesq. Saúde. 2018; 20(2): 88-97.

Carvalho ML, Freitas CM. Pedalando em busca de alternativas saudáveis e sustentáveis. Ciênc. saúde Coletiva, 2012; 17(6):1617-1628.

Garcia LP, Freitas LRS, Duarte EC. Deaths of bicycle riders in Brazil: characteristics and trends during the period of 2000 - 2010. Rev. bras. Epidemiologia 2013; 16(4):918-929.

Sousa CAM, Bahia CA, Constantino P. Análise dos fatores associados aos acidentes de trânsito envolvendo ciclistas atendidos nas capitais brasileiras. Ciênc. saúde coletiva. 2016; 21(12): 3683-3690.

Teschke K, Brubacher JR, Friedman SM. Personal and trip characteristics associated with safety equipment use by injured adult bicyclists: a cross-sectional study. BMC Public Health. 2012; 12(765): 1-9.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Viva: Vigilância de Violências e Acidentes: 2013 e 2014 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 218 p.: il.

Fernandes CM, Boing AC. Mortalidade de pedestres em acidentes de trânsito no Brasil: análise de tendência temporal, 1996-2015. Epidemiol. Serv. Saúde. 2019; 28(1): e2018079.

Chandran A, et al. Road traffic deaths in Brazil: rising trends in pedestrian and motorcycle occupants deaths. Traffic Injury Prevention. 2012; 13 (1): 11-16.

Almeida RLF,et al. Via, homem e veiculo: fatores de risco associados a gravidade dos acidentes de trânsito. Rev. Saúde Pública. 2013; 47 (4): 718-731.

Montero-Moretta GE. Determinación social de la mortalidad por accidentes de tránsito en el distrito metropolitano de Quito, año 2013. Rev. Fac. Nac. Salud Pública. 2018; 36 (3): 31-42.

Tavares FL. Os acidentes de bicicleta no Brasil: uma revisão integrativa. Rev Fun Care Online. 2019; 11(1): 263-269.

FRISON, V.B. et al. Estudo do perfil do trauma raquimedular em Porto Alegre. Fisioter. Pesqui. 2013; 20 (2): 165-171, 2013.

MORAIS DF, et al. Image diagnosis of patients submitted to spinal injury. J Bras Neurocirurg. 2013; 24 (1): 33-9.

D'avila S, et al. Traumas faciais entre vítimas de acidentes de transporte terrestre. Braz. j. otorhinolaryngol. 2016; 82 (3): 314-320.

Dias JMC, et al. Profile of state prehospital mobile emergency care servisse. Cogitare Enferm. 2016; 21(1): 01-08.

Ribeiro AC, et al. Enfermagem pré-hospitalar no suporte básico de vida: postulados éticos-legais da profissão. Cogitare Enferm. 2016; 21 (1): 01-08.

Cestari VRF, et al. Tecnologias do cuidado utilizadas pela enfermagem na assistência ao paciente politraumatizado: revisão integrativa. Cogitare Enferm. 2015; 20 (4): 701- 710.

Neto OLM. et al. Projeto Vida no Trânsito: avaliação das ações em cinco capitais brasileiras, 2011-2012. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2013; 22 (3): 373-382.