A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA EDUCATIVA COM MULHERES RIBEIRINHAS DA ILHA DE COTIJUBA, BELÉM-PARÁ 2010

Autores

  • Marcelle Sacramento Saldanha universidade federal do pará
  • Jéssica Antonia Nunes Gomes universidade federal do pará
  • Ivanilda Monteiro Santos universidade federal do pará
  • Dirce Nascimento Pinheiro Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%25p

Palavras-chave:

Educação em saúde, câncer do colo do útero, mulheres ribeirinhas

Resumo

Marcelle Sacramento Saldanha¹, Jéssica Antonia Nunes Gomes¹, Ivanilda Monteiro dos Santos¹, Dirce Nascimento Pinheiro²

Educação em Saúde, Câncer do Colo do Útero, Mulheres Ribeirinhas

 

INTRODUÇÃO

Uso de anticoncepcional oral, alta paridade, infecção pelo HPV, tabagismo, comportamento sexual promíscuo, entre outros, são fatores de risco relacionados ao câncer do colo do útero, remetendo a hipótese de que esta doença também é de caráter social e psicológico, levando-nos a pensar que por esse motivo a incidência do mesmo é duas vezes maior em países menos desenvolvidos quando comparado aos mais desenvolvidos. Como o Norte do Brasil apresenta grande pobreza esta neoplasia maligna é a maior incidente, atingindo, assim, as mulheres ribeirinhas desprovidas de informação e de boas condições de vida social, econômica e cultural.

                              OBJETIVO

O objetivo do estudo é relatar a experiência de um grupo de alunos de enfermagem no desenvolvimento de uma atividade educativa sobre a prevenção do câncer do colo do útero expandindo informações referentes aos fatores de risco e associados ,deste câncer, com a qualidade de vida, o modo como o exame PCCU é realizado, etc., tendo como campo de experiência a Ilha de Cotijuba, Belém-Pará, sendo que o único meio para chegar à ilha é o fluvial, percebeu-se o desconforto das mulheres nativas para se deslocarem até a capital.

                               METODOLOGIA

A experiência foi realizada a partir de um estudo descritivo e exploratório, priorizou-se o diálogo aberto entre os acadêmicos e as ribeirinhas, colhendo-se informações sobre o conhecimento do exame preventivo do PCCU, suas ânsias, medos, frustrações autocuidado, estilo de vida, situação econômica, social e relação conjugal, sendo o trabalho formatado nas regras da ABNT.

                               RESULTADOS

               Levando em consideração as ações educativas, proporcionadas pela equipe de enfermagem as mulheres podem aprimorar seus conhecimentos a respeito de higiene, autocuidado, prevenção de DST`s, uso do preservativo e com a saúde em geral para que saibam sobre os fatores de risco na qual pode desencadear o câncer e principalmente saber como evitá-lo.

Dessa forma iniciamos um ciclo de palestras, com o intuito de fazê-las entender a anatomia de sua genitália, seus direitos sexuais e reprodutivos, os dados, a contaminação, os fatores de risco, a patologia e o tratamento do Câncer de Colo de Útero e, por fim, os modos de prevenção. No decorrer dos encontros, proporcionamos a elas um momento de esclarecimento acerca dos temas acima citados, seguido por uma   conversa informal, e logo após pedimos que fizessem uma síntese do que apreenderam na discussão.

A partir da análise, observou-se a deficiência de um programa educativo sobre o exame do PCCU, ocasionando o desconhecimento sobre as doenças prevalentes na genitália feminina, dentre elas o Câncer de Colo Uterino, a maneira com que o exame é realizado, a importância do mesmo ser feito anualmente e/ou a cada semestre, caso exista algum fator de risco, e seu breve recebimento.

Sabe-se que, o câncer do colo do útero é multifatorial e que a doença interfere na qualidade de vida feminina, assim como quando detectado precocemente é curável. O exame preventivo “Papanicolau” é a estratégia principal do programa de Prevenção e Controle do Câncer do Colo do Útero, portanto é importante a mulher conhecer sobre os benefícios e os procedimentos do respectivo exame para superar os mitos e medos que cercam tanto o exame quanto essa doença cancerígena.

                               CONCLUSÃO

Concluímos que as ações educativas são de suma importância para que essa doença não se desenvolva, tendo em vista que o câncer de colo uterino pode ser prevenido com pequenas mudanças de hábitos, onde a simples informação básica diminui transtornos futuros tanto pelas mulheres como pelos seus familiares.

REFERÊNCIAS

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Biografia do Autor

Marcelle Sacramento Saldanha, universidade federal do pará

Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Pará

Jéssica Antonia Nunes Gomes, universidade federal do pará

Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Pará

Ivanilda Monteiro Santos, universidade federal do pará

Acadêmica de enfermagem da Universidade Federal do Pará

Dirce Nascimento Pinheiro, Universidade Federal do Pará

Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará.

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Publicado

2010-12-16

Como Citar

1.
Saldanha MS, Gomes JAN, Santos IM, Pinheiro DN. A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA EDUCATIVA COM MULHERES RIBEIRINHAS DA ILHA DE COTIJUBA, BELÉM-PARÁ 2010. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 16º de dezembro de 2010 [citado 22º de dezembro de 2024];. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1104

Edição

Seção

Revisão Sistemática de Literatura

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