Distribution and spatial autocorrelation of maternal mortality from preeclampsia and eclampsia in Brazil / Distribuição e autocorrelação espacial da mortalidade materna por pré-eclâmpsia e eclâmpsia no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.11926

Palavras-chave:

Mortalidade Materna, Pré-Eclâmpsia, Eclâmpsia

Resumo

Objetivo: analisar a distribuição e autocorrelação espacial das taxas de mortalidade materna por pré-eclâmpsia e eclâmpsia no Brasil. Método: estudo ecológico, transversal, das taxas de mortalidade por pré-eclâmpsia e eclâmpsia de mulheres residentes no Brasil, em 2019. Foram calculadas as taxas, segundo estado e região de residência. A dependência espacial foi analisada pelo coeficiente de autocorrelação de Moran Global e Local. Resultados: foram analisados 278 óbitos (9,7/100 mil nascidos vivos). A autocorrelação espacial indicou um aglomerado alto-alto envolvendo o Norte e Nordeste e um único aglomerado baixo-baixo no Sul. Houve predomínio de óbitos em mulheres de 20 a 34 anos (60,79%), com oito anos ou mais de estudo (55,04%), sem companheiro (63,31%), ocorrência no ambiente hospitalar (92,81%), e de cor preta/parda (70,50%). Conclusão: as disparidades na distribuição das taxas de mortalidade materna mostram a necessidade de políticas públicas que considerem as especificidades de cada local para ações de prevenção.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Maria Batista Tavares, State University of Maringá

Ana Marian Batista Tavares atua como enfermeira no Hospital Bom Samaritano. Maringá, Paraná, Brasil. Suas pesquisas focam a saúde materno infantil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3645-7366. Afiliação: Centro Universitário Ingá.

Márcia Moroskoski, State University of Maringá

Marcia Moroskoski é doutoranda em enfermagem na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Maringá, Paraná, Brasil. Suas pesquisas focam em estudos epidemiológicos, o processo saúde-doença, violência contra a mulher e feminicídio. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4377-4025. Afiliação: Universidade Estadual de Mariná (UEM).

Juliana Karyna Romanini Cioffi, State University of Maringá

Juliana Karyna Romanini Cioffi atual como enfermeira na 15ª Regional de Saúde do Paraná. Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Maringá, Paraná, Brasil. Enfatiza em suas pesquisas os estudos epidemiológicos e a epidemia de HIV. Afiliação: Universidade Estadual de Mariná (UEM).

Rosana Rosseto de Oliveira, State University of Maringá

Rosana Rosseto de Oliveira é doutora em enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atua como docente no curso de graduação em enfermagem do Centro Universitário Ingá -UNINGÁ. Maringá, Paraná, Brasil. Pesquisadora na área de estudos epidemiológicos, processo saúde-doença, determinantes em saúde, saúde materno-infantil e violência. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3373-1654. Afiliação: Universidade Estadual de Mariná (UEM).

Referências

OPAS. Saúde materna. 2022 [Internet]. Disponível em: https://www.paho.org/pt/node/63100#:~:text=A%20mortalidade%20materna%20%C3%A9%20inaceitavelmente,parto%20em%20todo%20o%20mundo. Acesso em 26 Mar. 2022

Cortinhas ABB, Miranda FFS, Toth MVB, Freitas RF, Costa TR, Esteves APVS. Pré- eclampsia e mortalidade materna. Revista Caderno de Medicina Vol 2. No 1, 2019. Disponível em: https://www.unifeso.edu.br/revista/index.php/cadernosdemedicinaunifeso/article/viewFile/1296/578

Who. Trends in maternal mortality: 1990 to 2010. 2012. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/44874/97892415?sequence=1. Acesso em 26 Mar. 2022.

Ruas CAM, Quadros JFC, Rocha JFD, Rocha JFD, Rocha FC, Andrade Neto GR, Piris AP. et al. Perfil e distribuição espacial da mortalidade materna. Rev. Bras. Saude Mater. Infant., Recife, v. 20, n. 2, p. 385-396, 2020. DOI: Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-93042020000200004

Kahhale S, Francisco RPV, Zugaib M. Pré-eclâmpsia. Rev Med (São Paulo). 2018 mar.-abr.;97(2):226-34. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v97i2p226-234

Moreira Neto R. Aumento do complexo miointimal da carótida na pré-eclâmpsia. 2020. Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/213997

Petersen EE, Davis NL, Goodman D, Cox S, Mayes N, Johnston E. et al. Vital Signs: Pregnancy-Related Deaths, United States, 2011–2015, and Strategies for Prevention, 13 States, 2013–2017. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2019;68:68:423-429. DOI: http://dx.doi.org/10.15585/mmwr.mm6818e1

Gomes TB, Silva LILP, Mangueira NP, Silva CS, Paiva MTG, Lira VMLP. et al. Pré-eclâmpsia: importante causas de óbitos maternos no Brasil entre os anos de 2010-2017. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 10, p. 75496-75510, oct. 2020. DOI: 10.34117/bjdv6n10-107

Dias JMG, Oliveira APS, Cipolotti R, Monteiro BKSM, Pereira RO. Mortalidade materna. Rev Med Minas Gerais. 2014. DOI 10.5935/2238-3182.20150034

Demitto MO, Gravena AAF, Dell’Agnolo CM, Antunes MB, Pelloso SM. Gestação de alto risco e fatores associados a óbito neonatal. Rev. esc. enferm. USP vol.51 São Paulo 2017 Epub Apr 03, 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/S1980-220X2016127103208

IBGE. Panorama do Brasil. 2020. 23/03/2021. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama

Janani F, Changaee F. Seasonal variation in the prevalence of preeclampsia. J Family Med Prim Care. 2017 Oct-Dec; 6(4): 766-769. DOI: 10.4103/jfmpc.jfmpc_132_17

Belay AS, Wudad T. Prevalence and associated factors of pre-eclampsia among pregnant women attending anti-natal care at Mettu Karl referal hospital, Ethiopia: cross-sectional study. Clinical Hypertension; (2019). DOI: https://doi.org/10.1186/s40885-019-0120-1

Mou AD, Barman Z, Hasan Z, Miah R, Hafsa JM, Trisha A, Ali N. Prevalence of preeclampsia and the associated risk factors among pregnant women in Bangladesh. Scientific Reports (2021) 11:21339. DOI:| https://doi.org/10.1038/s41598-021-00839-w

Yang Y, Ray IL, Zhu J., Zhang J, Hua J, Reilly M. Prevalence of preeclampsia, risk factors and pregnancy outcomes in Sweden and China. JAMA Network Open. 2021;4(5):e218401. DOI: 10.1001/jamannetworkopen.2021.8401

Torres NMF, Santos JLC, Silva BL, Silva PT, Linhares BO, Silva ALF. et al. Mortalidade materna no Nordeste brasileiro. Revista de Casos e Consultoria, V. 12, N. 1, e23821, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/23821

Dantas MN, Souza DLB, Souza AMG, Aiquoc KM, Souza TA, Barbosa IR. Fatores associados ao acesso precário aos serviços de saúde no Brasil. Rev. bras. epidemiol. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720210004

Oliveira ACM, Santos AA, Bezerra AR, Barros AMR, Tavares MCM. Fatores maternos e resultados perinatais adversos em portadoras de pré-eclâmpsia em Maceió, alagoas. Arq. Bras. Cardiol. 106 (2).2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/3rM3YsZ9xQZFCBQvwjt3KVF/?lang=pt&format=html

Macedo TCC, Montagna E, Trevisan CM, Zaia V, Oliveira R, Barbosa CP. et al. TREVISAN, C. M. et al. Prevalence of preeclampsia and eclampsia in adolescente pregnancy: A systematic review and meta-analysis of 291,247 adolescents worldwide since 1969. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2020 May;248:177-186. DOI: 10.1016/j.ejogrb.2020.03.043

Sousa FC, Souza SRC. Prevalência da Pré-eclâmpsia e eclâmpsia e suas implicações para assistência de enfermagem: Revisão integrativa. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso. Bacharelado em Enfermagem – Universidade Tiradentes. Disponível em: https://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/2494

Santos LO, Nascimento VFF, Rocha FLCO, Silva ETC. Estudo da mortalidade materna no Nordeste Brasileiro, de 2009 a 2018. REAS Vol.13,2021. Disponível em: https://doi.org/10.25248/REAS.e5858.2021

Almeida SL. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

Theophilo RL, Rattner D, Pereira EL. The vulnerability of Afro-Brazilian women in perinatal care in the Unified Health System: analysis of the Active Ombudsman survey. Rev. Ciên Saúde Coletiva, 23(11):3505-3516, 2018. DOI: 10.1590/1413-812320182311.31552016.

Alves NCC, Feitosa KMA, Mendes MÊS, Caminha MFC. Complicações na gestação em mulheres com idade maior ou igual a 35 anos. Rev. Gaúcha Enferm. 38 (04) 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.04.2017-0042

Garcia EM, Candelorio AP, Pelloso SM, Antunes MC. Perfil e resultados perinatais de gestantes com síndrome hipertensiva do Sul do Brasil. 2020 Disponível em: https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2020v10i53p2450-2459

Brasil. Manual da gestação de alto risco. [Internet]. 2022. Disponível em: http://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MjA4Ng==. Acesso em: 25 Mar. 2022.

Barreto BL. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Rev. Enferm. Contemp., 2021; 10(1):127-133. DOI: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3709

Souza RSS, Silva LA, Santos EA, Ferreira NKF, Santos EA, Lima ED. et al. Atuação da enfermagem no atendimento às emergências obstétricas: Eclâmpsia e Pré-eclâmpsia. Brazilian Journal of Health Review. Vol 4, N. 1, 2021. DOI: 10.34119/bjhrv4n1-089

Brasil. Rede Cegonha. 2021. [Internet]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/rede-cegonha#:~:text=Toda%20mulher%20tem%20o%20direto,Sa%C3%BAde%20com%20a%20Rede%20Cegonha. Acesso em: 26 Mar. 2022.

Morais RM, Costa ML. An evaluation of the Brazilian Mortality Information System. Saúde Debate. V. 41, n. especial, 101-117, 2017. DOI: 10.1590/0103-11042017S09

Publicado

2023-02-09 — Atualizado em 2023-06-30

Versões

Como Citar

1.
Tavares AMB, Moroskoski M, Cioffi JKR, de Oliveira RR. Distribution and spatial autocorrelation of maternal mortality from preeclampsia and eclampsia in Brazil / Distribuição e autocorrelação espacial da mortalidade materna por pré-eclâmpsia e eclâmpsia no Brasil. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 30º de junho de 2023 [citado 27º de abril de 2024];15:e-11926. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/11926

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics