O PAPEL DO ENFERMEIRO (A) NO INCENTIVO À ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES SOROPOSITIVOS
DOI:
https://doi.org/10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%25pPalavras-chave:
Descritores, Educação em Enfermagem,Resumo
O PAPEL DO ENFERMEIRO(O) NO INCENTIVO À ADESÃO À TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM PACIENTES SOROPOSITIVOS
Autores: Graduanda:Taís de Azevedo de Sá
Orientadora: Prof Ms Simone Martins Rembold
Universidade Federal Fluminense
Descritores: Educação em Enfermagem, Anti-Retrovirais, Planejamento de Assistência ao Paciente.
INTRODUÇÃO
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é uma doença sexualmente transmissível que se distribui universalmente e atualmente não tem cura; porém, com a descoberta dos medicamentos anti-retrovirais, as pessoas soropositivas alcançam maior sobrevida, com menor incidência de co-morbidades. Apesar da idéia de tratamento estar relacionada estritamente ao uso de anti-retrovirais, observamos que há grande número de pacientes que abandonam o tratamento ou não seguem regularmente, com conseqüente diminuição das opções medicamentosas por resistência do vírus e maior taxa de morbidade. Este trabalho se trata de um projeto de pesquisa que envolve um tema bastante discutido na atualidade: o papel do enfermeiro no incentivo à adesão à terapia anti-retroviral em pacientes soropositivos, visando à sistematização da consulta de enfermagem no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP). O tema emergiu durante o ensino clínico no setor de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde tive oportunidade de prestar cuidados aos pacientes portadores de HIV/AIDS do Hospital Antônio Pedro da Universidade Federal Fluminense.
OBJETIVOS:
O presente trabalho tem como objetivo expor a importância da adesão à terapia antirretroviral para a maior sobrevida dos soropositivos e identificar as dificuldades de adesão à terapia anti-retroviral e/ou abandono do tratamento pelos pacientes em tratamento ambulatorial no setor de doenças infecciosas e parasitárias (DIP) do HUAP;
METODOLOGIA
A metodologia usada abrange um estudo descritivo e qualitativo, no qual utilizamos uma revisão bibliográfica feita em meios eletrônicos como SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde, livros e artigos referentes ao tema.
RESULTADOS
A introdução da terapia antirretroviral tem reduzido as taxas de morbimortalidade adultos infectados pelo HIV. No Brasil, a terapia antirretroviral (ARV), é oferecida gratuitamente pelo governo a todos os pacientes infectados pelo HIV. Situações de risco para a não-adesão ao tratamento como: Esquecimento, interrupção da rotina, ou o fato de estarem fora de casa são os motivos mais referidos pelos pacientes para o não-uso da medicação. A importância da consulta de enfermagem a esses pacientes está na pautada no desenvolvimento das habilidades próprias do indivíduo para promover o cuidado de si mesmo e de se beneficiar com o cuidado da equipe de enfermagem.
CONCLUSÃO
Para que a adesão ao tratamento seja cada vez maior, é imprescindível que haja o apoio de uma equipe multi-profissional trabalhando de forma equilibrada paralelamente para que o paciente se sinta à vontade e faça todas as perguntas que ainda não lhe foram esclarecidas. A prevalência de adesão tende a ser mais alta quando o serviço de saúde é mais organizado, o paciente percebe que tem suporte social, considera que o esquema terapêutico adapta-se à sua rotina diária, acredita que o uso incorreto da medicação leva ao desenvolvimento de resistência viral e que o uso correto melhora a sobrevida e a qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
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Ministério da Saúde. 2005. Disponível em
acesso em: 18 set. 2009
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