Esta é uma versão desatualizada publicada em 2022-10-24. Leia a versão mais recente.

Prevalence and causes of neonatal mortality in Brazil / Prevalência e causas da mortalidade neonatal no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v14.11615

Palavras-chave:

Mortalidade infantil, Assistência perinatal, Cuidado pré-natal, Saúde pública

Resumo

Objetivo: analisar a prevalência e causas da mortalidade neonatal no Brasil. Método: estudo transversal dos óbitos neonatais ocorridos de 2010 a 2019. Foram utilizados registros do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. As análises ocorreram por meio de frequências absolutas e relativas. Resultados: ao analisar a prevalência da mortalidade neonatal no Brasil, percebe-se grande diversificação no coeficiente nas diferentes regiões brasileiras. Embora houve redução no período, notam-se flutuações, com coeficientes maiores para região nordeste. A maior proporção dos óbitos ocorrem por causas perinatais, os quais, na grande maioria são evitáveis. Conclusão: o estudo permitiu observar que apesar dos avanços no atendimento pré-natal e ao recém nascido, ainda prevalecem coeficientes significativos de mortalidade neonatal, tendo como causas principais as perinatais e malformações congênitas. Por outro lado, os dados permitem sinalizar regiões com proporções elevadas, possibilitando um planejamento regional mais efetivo.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcilene Camara Paulista, Centro Universitário Ingá (UNINGÁ)

Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Ingá (UNINGÁ), Maringá – Paraná, Brasil.

Lays Silva de Azevedo, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), mestranda no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (PSE/UEM), Maringá – Paraná, Brasil. Atua principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, doenças da pele, saúde da mulher e violência contra a mulher.

Emiliana Cristina Melo, Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP)

Enfermeira pela Universidade Paulista, Mestre e Doutora em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora titular adjunta da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Bandeirantes – Paraná, Brasil. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem em saúde pública, epidemiologia e enfermagem materno-infantil.

Rosana Rosseto de Oliveira, Centro Universitário Ingá (UNINGÁ) e Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Enfermeira pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (PSE/UEM), Doutora em Enfermagem e Pós-Doutorado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (PSE/UEM) e docente adjunta da graduação do Centro Universitário Ingá (UNINGÁ), Maringá – Paraná, Brasil. Atua principalmente na área de epidemiologia, materno-infantil e violências.

Referências

Kropiwiec MV, Franco SC, Amaral AR. Fatores associados à mortalidade infantil em município com índice de desenvolvimento humano elevado. Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online). [Internet]. 2017 [acesso em 07 de outubro 2021];35(4). Disponível em: https://doi.org/10.1590/1984-0462/;2017;35;4;00006

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2019: breve análise da evolução da mortalidade no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2020 [acesso em 20 de fevereiro 2021]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3097/tcmb_2019.pdf

Pereira MUL, Lamy-Filho F, Anunciação PS, Lamy ZC, Gonçalves LLM, Madeira HGR. Óbitos neonatais no município de São Luís: causas básicas e fatores associados ao óbito neonatal precoce. Rev Pesq Saúde. [Internet]. 2017 [acesso em 24 de fevereiro 2021];18(1). Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/328813417_Obitos_neonatais_no_municipio_de_Sao_Luis_causas_basicas_e_fatores_associados_ao_obito_neonatal_precoce

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2020 [Internet]. Rio de Janeiro: IBGE; 2020 [acesso em 20 de fevereiro 2021]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101760.pdf

Araujo Filho AC, Sales IM, Araújo AK, Almeida PD, Rocha SS. Aspectos epidemiológicos da mortalidade neonatal em uma capital do nordeste do Brasil. Rev. cuid. [Internet]. 2017 [acesso em 20 de fevereiro 2021];8(3). Disponível em: https://doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.417

Salge AKM, Vieira AV da C, Aguiar AKA, Lobo SF, Xavier RM, Zatta LT, Correa RRM, Siqueira KM, Guimarães JV, Rocha KMN, Chinem BM, Silva RCR. Fatores maternos e neonatais associados à prematuridade. Rev. eletrônica enferm. [Internet]. 2017 [acesso em 24 de fevereiro 2021];11(3). Disponível em: https://doi.org/10.5216/ree.v11.47198

Demitto MO, Gravena AAF, Dell’Agnolo CM, Antunes MB, Pelloso SM. Gestação de alto risco e fatores associados ao óbito neonatal. Rev. Esc. Enferm. USP (Online). [Internet]. 2017 [acesso em 24 de fevereiro 2021];51. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/WFBnKspHZrZvXs4Y4Fk7G6t/?lang=pt

Migoto MT, Oliveira RP, Silva AM, Freire MH. Mortalidade neonatal precoce e fatores de risco: estudo caso-controle no Paraná. Rev. bras. enferm. (Online). [Internet]. 2018 [acesso em 24 de fevereiro 2021];71(5). Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/4DXjc7dDLbdfBwtmJdpPFPp/?lang=pt

Mendonça SM de, Felzemburgh RDM, Santos JB dos. Mortalidade neonatal no Brasil no período de 2004 a 2014. REAS. [Internet]. 2018 [acesso em 11 de outubro 2021];11(2). Disponível em: https://doi.org/10.25248/reas.e142.2019

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [homepage na internet]. Panorama Brasil [acesso em 18 de agosto 2021]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/para/tome-acu/panorama

Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº. 2436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União 22 set 2017;Seção 1.

Silva ESA, Paes NA. Programa Bolsa Família e Mortalidade Infantil no Brasil: Revisão Integrativa. HOLOS. [Internet]. 2018 [acesso em 22 de agosto 2021];34(1). Disponível em: https://doi.org/10.15628/holos.2018.4836

Ministério da Saúde (Brasil). Portaria nº. 399, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. Diário Oficial da União 23 fev 2006;Seção 1.

Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA). Linha Guia da Rede Mãe Paranaense [Internet]. 7. ed. Curitiba: SESA-PR; 2018 [acesso em 26 de setembro 2021]. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2020-09/LinhaGuiaMaeParanaense_2018.pdf

Maia LT, Souza WV, Mendes AD. Determinantes individuais e contextuais associados à mortalidade infantil nas capitais brasileiras: uma abordagem multinível. Cad. Saúde Pública (Online). [Internet]. 2020 [acesso em 07 de outubro 2021];36(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311X00057519

Santos NSA, Braga JRM. Morte Neonatal por anomalia genética e congênita em Salvador-BA: um estudo restrospectivo. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde. [Internet]. 2017 [acesso em 20 de agosto 2021];5(5). Disponível em: https://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2017/01/Revista-Atualiza-Saude-v-5-n-5.pdf#page=8

Soares AM. Mortalidade em Doenças Cardíacas Congênitas no Brasil - o que sabemos?. Arq. bras. cardiol. (Online). [Internet]. 2020 [acesso em 20 de agosto 2021];115(6). Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8133721/

Rocha MD, Rocha LM, Pimenta MP, Caldeira CG, Damas DP, Pimentel JP, Aguiar RA, Quintino ND, Cardoso CS. Tendência temporal e perfil da mortalidade infantil por malformação congênita em uma região de saúde de Minas Gerais. REAS. [Internet]. 2021 [acesso em 20 de agosto 2021];13(4). Disponível em: https://doi.org/10.25248/reas.e6808.2021

Publicado

2022-10-24

Versões

Como Citar

1.
Camara Paulista M, Silva de Azevedo L, Melo EC, Rosseto de Oliveira R. Prevalence and causes of neonatal mortality in Brazil / Prevalência e causas da mortalidade neonatal no Brasil. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 24º de outubro de 2022 [citado 3º de julho de 2024];14. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/11615

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics