QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM
DOI:
https://doi.org/10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%25pPalavras-chave:
Saúde mental, indicadores de qualidade, enfermagem psiquiatricaResumo
QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM
Vanessa Andrade Martins Pinto
Lilian Hortale de Oliveira Moreira
Descritores: Serviços de Saúde Mental; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Enfermagem Psiquiátrica.
INTRODUÇÃO: As oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania (BRASIL, MS, 2004, p.20). Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de saúde mental proposto pela Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial, serviços considerados hoje como um dos reguladores da assistência em saúde mental. Neste novo modelo de atenção à saúde mental, entende-se que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido da ocupação e do entretenimento, e sim de serem promotoras da reinserção social por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito, para que não voltemos a cair numa nova institucionalização, que pode vir a criar outros crônicos (LIMA, 2008, p.62). Fato que nos motivou a pesquisar sobre a qualidade do que estamos produzindo ou re-produzindo nestes espaços, segundo a narrativa de quem utiliza esses espaços. Pois, o que vivenciamos hoje nos dispositivos terapêuticos dos serviços em saúde mental, são mudanças realizadas a partir de discussões de profissionais, que não envolvem os usuários. Não que as reuniões e discussões de profissionais não sejam importantes e/ou capazes de mostrar as evoluções dos usuários, mas faz-se necessária a utilização de um instrumento que expresse a demanda do usuário, para ficarmos mais próximos do que eles desejam ter ao participarem das oficinas.
OBJETIVO: Analisar as características de qualidade das oficinas terapêuticas em saúde mental na perspectiva dos usuários.
METODOLOGIA: Realizamos uma revisão sistemática qualitativa, ou seja, os dados dos estudos selecionados foram sintetizados, mas não estatisticamente combinados (Galvão, Sawada, Trevizan, 2004, p.553). Para o levantamento desses dados, consultamos: (a) Banco de Teses e Dissertações-CAPES; (b) 09 Periódicos de Enfermagem disponíveis em meio eletrônico, de acordo com a classificação (QUALI-CAPES) entre A2 e B3, (Revista Texto e Contexto em Enfermagem (A2); Acta Paulista em Enfermagem (A2); Revista Latino-Americana em Enfermagem (A2); Revista Brasileira de Enfermagem (B1); Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (B1); Revista Enfermagem UERJ (B1); Revista Mineira de Enfermagem (B2); Revista Eletrônica de Enfermagem (B2) e Revista Cogitare Enfermagem (B3)) (c) Bases (LILACS; SCIELO e PUBMED/MEDLINE). Esse levantamento foi realizado no período de 16/04/2010 à 05/07/2010. Para essa pesquisa desenvolvemos a seguinte pergunta-guia: “Quais as características de Qualidade das Oficinas Terapêuticas na Saúde Mental segundo os usuários?”. Como critério de inclusão, selecionamos ser: a) artigo original e disponibilizado na íntegra; (b) publicado no período de 2000 a 2010; (c) nos idiomas português, inglês e espanhol; (d) abordado, pelos usuários dos serviços substitutivos de saúde mental; (e) definido quanto aos objetivos, elenco social, método e apresentação de forma consistente dos resultados. Como critério de exclusão, traçamos: o não atendimento a todos os critérios de inclusão supra-citados. Foi elaborado um protocolo de análise. Foram realizadas, inicialmente, leituras dos Títulos e Resumos dos artigos encontrados, avaliando-os segundo o critério de inclusão. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra para que cumpríssemos com fidedignidade o protocolo de análise elaborado
RESULTADOS: Não foi encontrado nenhum estudo no Banco de Teses e Dissertações-CAPES . Dos (09) periódicos selecionados foram analisados um total de 236 volumes e selecionados dois artigos. O periódico e seus respectivos autores foram: Revista Texto e Contexto em Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009) e (Lappann Botti e Labate, 2004). Esses artigos apontaram, respectivamente: a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas pode estar associada a quatro desejos principais: melhores relações sociais, diminuição dos sintomas, ajuda com respeito e alguma remuneração. E que as oficinas em saúde mental segundo a representação dos usuários avançam em direção à reabilitação psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial. Nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE / PUBMED, analisamos 72 estudos e selecionamos um. Na base LILACS, selecionado 01 artigo o mesmo encontrado no periódico da Revista Texto e Contexto de Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009). Na PUBMED/MEDLINE até o momento não foi encontrado estudos relacionados diretamente as características de qualidade das oficinas terapêuticas na saúde mental, apenas sobre a avaliação dos usuários a respeito dos serviços de saúde mental da rede básica (ambulatórios e moradias assistidas) e da rede hospitalar (internação psiquiátrica).
CONCLUSÂO: A partir da análise dos estudos selecionados, concluímos que na saúde mental, a disponibilidade de recursos avaliativos ainda é pequena. Dos estudos encontrados a maioria aborda a avaliação do serviço substitutivo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e apenas três o dispositivo oficina terapêutica especificamente, todos no Brasil. Desses três, dois deram enfoque a opinião dos usuários e um a opinião dos familiares. Porém, apenas um retrata as características de qualidade das oficinas terapêuticas segundo os usuários. É importante a realização de estudos que verifiquem as características de qualidade dos novos dispositivos em saúde mental, tendo em vista o período decorrido, ainda recente, que vêm sendo construídos em número crescentes no país desde o início dos anos 2000 em decorrência do aprofundamento e ampliação das experiências substitutivas ao modelo manicomial no final dos anos 1980, denominado como Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 1995, p.50). Portanto a investigação é pertinente e revela uma lacuna do conhecimento na área da saúde mental, reforçando assim, a importância do desenvolvimento de estudos/pesquisas que contemplem essa temática e é nossa função enquanto profissionais da área contribuir nessa discussão tão importante para o campo da atenção psicossocial. Ressaltamos que estudos sobre esse temática é fundamental para que possamos propor uma discussão sobre o que os usuários desejam receber nesse espaço ‘oficina terapêutica’ para que esse dispositivo assistencial faça sentido e seja capaz de movimentar a vida dos mesmos.
REFERÊNCIAS:
AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.136p.
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/legisl/htm. Acesso em 20 fev. 2009.
BRASIL, MISNISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde: 2004. p 20-26.
LIMA, Elizabeth Araújo. Oficinas e outros dispositivos para uma clínica atravessada pela criação. In: COSTA, Clarice Moura & FIGUEIREDO, Ana Cristina (orgs). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2008. p.59-81.
GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Revisão sistemática: Recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática de enfermagem. Revista Latino-Americana em Enfermagem, 2004, maio-junho;12(3):549-56.
LAPPANN-BOTTI, Nadja Cristiane; Labate, Renata Curi. Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental. Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2004, Out-Dez; 13(4):519-26. Disponível em: <www.scielo.com.br>. Acesso em: 22 Abril 2010.
MONTEIRO, Rachel Lira; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Qualidade de oficinas terapêuticas segundo pacientes . Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2009, Jul-Set; 18(3):436-42. Disponível em: <www.scielo.com.br>. Acesso em: 22 Abril 2010.
QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM
Vanessa Andrade Martins Pinto
Lilian Hortale de Oliveira Moreira
Descritores: Serviços de Saúde Mental; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Enfermagem Psiquiátrica.
INTRODUÇÃO: As oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania (BRASIL, MS, 2004, p.20). Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de saúde mental proposto pela Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial, serviços considerados hoje como um dos reguladores da assistência em saúde mental. Neste novo modelo de atenção à saúde mental, entende-se que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido da ocupação e do entretenimento, e sim de serem promotoras da reinserção social por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito, para que não voltemos a cair numa nova institucionalização, que pode vir a criar outros crônicos (LIMA, 2008, p.62). Fato que nos motivou a pesquisar sobre a qualidade do que estamos produzindo ou re-produzindo nestes espaços, segundo a narrativa de quem utiliza esses espaços. Pois, o que vivenciamos hoje nos dispositivos terapêuticos dos serviços em saúde mental, são mudanças realizadas a partir de discussões de profissionais, que não envolvem os usuários. Não que as reuniões e discussões de profissionais não sejam importantes e/ou capazes de mostrar as evoluções dos usuários, mas faz-se necessária a utilização de um instrumento que expresse a demanda do usuário, para ficarmos mais próximos do que eles desejam ter ao participarem das oficinas.
OBJETIVO: Analisar as características de qualidade das oficinas terapêuticas em saúde mental na perspectiva dos usuários.
METODOLOGIA: Realizamos uma revisão sistemática qualitativa, ou seja, os dados dos estudos selecionados foram sintetizados, mas não estatisticamente combinados (Galvão, Sawada, Trevizan, 2004, p.553). Para o levantamento desses dados, consultamos: (a) Banco de Teses e Dissertações-CAPES; (b) 09 Periódicos de Enfermagem disponíveis em meio eletrônico, de acordo com a classificação (QUALI-CAPES) entre A2 e B3, (Revista Texto e Contexto em Enfermagem (A2); Acta Paulista em Enfermagem (A2); Revista Latino-Americana em Enfermagem (A2); Revista Brasileira de Enfermagem (B1); Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (B1); Revista Enfermagem UERJ (B1); Revista Mineira de Enfermagem (B2); Revista Eletrônica de Enfermagem (B2) e Revista Cogitare Enfermagem (B3)) (c) Bases (LILACS; SCIELO e PUBMED/MEDLINE). Esse levantamento foi realizado no período de 16/04/2010 à 05/07/2010. Para essa pesquisa desenvolvemos a seguinte pergunta-guia: “Quais as características de Qualidade das Oficinas Terapêuticas na Saúde Mental segundo os usuários?”. Como critério de inclusão, selecionamos ser: a) artigo original e disponibilizado na íntegra; (b) publicado no período de 2000 a 2010; (c) nos idiomas português, inglês e espanhol; (d) abordado, pelos usuários dos serviços substitutivos de saúde mental; (e) definido quanto aos objetivos, elenco social, método e apresentação de forma consistente dos resultados. Como critério de exclusão, traçamos: o não atendimento a todos os critérios de inclusão supra-citados. Foi elaborado um protocolo de análise. Foram realizadas, inicialmente, leituras dos Títulos e Resumos dos artigos encontrados, avaliando-os segundo o critério de inclusão. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra para que cumpríssemos com fidedignidade o protocolo de análise elaborado
RESULTADOS: Não foi encontrado nenhum estudo no Banco de Teses e Dissertações-CAPES . Dos (09) periódicos selecionados foram analisados um total de 236 volumes e selecionados dois artigos. O periódico e seus respectivos autores foram: Revista Texto e Contexto em Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009) e (Lappann Botti e Labate, 2004). Esses artigos apontaram, respectivamente: a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas pode estar associada a quatro desejos principais: melhores relações sociais, diminuição dos sintomas, ajuda com respeito e alguma remuneração. E que as oficinas em saúde mental segundo a representação dos usuários avançam em direção à reabilitação psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial. Nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE / PUBMED, analisamos 72 estudos e selecionamos um. Na base LILACS, selecionado 01 artigo o mesmo encontrado no periódico da Revista Texto e Contexto de Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009). Na PUBMED/MEDLINE até o momento não foi encontrado estudos relacionados diretamente as características de qualidade das oficinas terapêuticas na saúde mental, apenas sobre a avaliação dos usuários a respeito dos serviços de saúde mental da rede básica (ambulatórios e moradias assistidas) e da rede hospitalar (internação psiquiátrica).
CONCLUSÂO: A partir da análise dos estudos selecionados, concluímos que na saúde mental, a disponibilidade de recursos avaliativos ainda é pequena. Dos estudos encontrados a maioria aborda a avaliação do serviço substitutivo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e apenas três o dispositivo oficina terapêutica especificamente, todos no Brasil. Desses três, dois deram enfoque a opinião dos usuários e um a opinião dos familiares. Porém, apenas um retrata as características de qualidade das oficinas terapêuticas segundo os usuários. É importante a realização de estudos que verifiquem as características de qualidade dos novos dispositivos em saúde mental, tendo em vista o período decorrido, ainda recente, que vêm sendo construídos em número crescentes no país desde o início dos anos 2000 em decorrência do aprofundamento e ampliação das experiências substitutivas ao modelo manicomial no final dos anos 1980, denominado como Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 1995, p.50). Portanto a investigação é pertinente e revela uma lacuna do conhecimento na área da saúde mental, reforçando assim, a importância do desenvolvimento de estudos/pesquisas que contemplem essa temática e é nossa função enquanto profissionais da área contribuir nessa discussão tão importante para o campo da atenção psicossocial. Ressaltamos que estudos sobre esse temática é fundamental para que possamos propor uma discussão sobre o que os usuários desejam receber nesse espaço ‘oficina terapêutica’ para que esse dispositivo assistencial faça sentido e seja capaz de movimentar a vida dos mesmos.
REFERÊNCIAS:
AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.136p.
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GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Revisão sistemática: Recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática de enfermagem. Revista Latino-Americana em Enfermagem, 2004, maio-junho;12(3):549-56.
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MONTEIRO, Rachel Lira; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Qualidade de oficinas terapêuticas segundo pacientes . Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2009, Jul-Set; 18(3):436-42. Disponível em: <www.scielo.com.br>. Acesso em: 22 Abril 2010.
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