Limit of viability of extremely preterm infants treated at a university hospital             /                  Limite de viabilidade de prematuros extremos atendidos em um hospital universitário

Rayana Beatriz  Silva de Vasconcelos; Maria Paula  Custódio Silva; Giselle  Vieira de Souza; Valéria  Cardoso Alves Cunali; Divanice  Contim; Jesislei  Bonolo do Amaral Rocha

doi:10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.11914

Autores

Rayana Beatriz Silva de Vasconcelos Federal University of Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0003-1818-4138
Maria Paula Custódio Silva Federal University of Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0001-8694-1589
Giselle Vieira de Souza Federal University of Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0001-9124-2117
Valéria Cardoso Alves Cunali Federal University of Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0003-3373-170X
Divanice Contim Federal University of Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0001-5213-1465
Jesislei Bonolo do Amaral Rocha Federal University of Triângulo Mineiro https://orcid.org/0000-0002-0591-7972

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.11914

Palavras-chave:

mortalidade neonatal, mortalidade prematuros extremos, perfil dos recém-nascidos.

Resumo

Objetivo: descrever o perfil de recém-nascidos com prematuridade extrema e identificar fatores associados a mortalidade segundo idade gestacional e o limite de viabilidade destes. Método: estudo observacional retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado em um hospital universitário do estado de Minas Gerais, desenvolvido de agosto de 2021 a janeiro de 2022. A amostra foi composta por 39 prontuários de prematuros extremos nascidos vivos. Foi realizada a análise descritiva das variáveis quantitativas usando medidas como média, desvio-padrão e valores mínimo e máximo. As variáveis categóricas foram descritas a partir de suas distribuições de frequência absoluta e percentual. Resultados: a maioria das gestantes são mulheres adultos-jovens, realizaram pré-natal e parto cesárea. Dos prematuros prevalece sexo masculino, idade gestacional de 25 semanas, evoluíram para óbito a maioria destes com idade gestacional de 23 e 24 semanas. Conclusão: o limite de viabilidade nesse serviço situa-se em uma idade gestacional igual ou maior que 25 semanas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rayana Beatriz Silva de Vasconcelos, Federal University of Triângulo Mineiro

Enfermeira. Residente em Enfermagem em Neonatologia na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG-Brasil.

Maria Paula Custódio Silva, Federal University of Triângulo Mineiro

Enfermeira. Mestre, Doutoranda na universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG- Brasil.

Giselle Vieira de Souza, Federal University of Triângulo Mineiro

Enfermeira. Especialista, Mestranda na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba- MG-Brasil.

Valéria Cardoso Alves Cunali, Federal University of Triângulo Mineiro

Médica na Faculdade de Medicina Triângulo Mineiro. Pediatra, Neonatologista, Mestre na Universidade de São Paulo. Doutora na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Professora associada 3 do departamento de pediatria da UFTM e chefe da Unidade da Criança e do adolescente do HC-UFTM.

Divanice Contim, Federal University of Triângulo Mineiro

Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba-MG-Brasil.

Jesislei Bonolo do Amaral Rocha, Federal University of Triângulo Mineiro

Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba-MG-Brasil. Presidente da Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba.

Referências

Marques LF, Ribeiro RV, Rocha CR, Carreiro MA, Santiago LC. Cuidado ao prematuro extremo: mínimo manuseio e humanização. Rev Fun Care Online [Internet]. 2017 [acesso 4 nov 2020]; 9(4): 927-931. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/4637/pdf

Lopes JMA, Rego MAS, Miralha AL, Greve HWF, Viana MCFB, Pachi PR, et al. Prevenção da prematuridade – uma intervenção da gestão e da assistência. Sociedade Brasileira de Pediatria [Internet] 2017 [acesso 23 abr 2020]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20399b-DocCient_-_Prevencao_da_prematuridade.pdf

Guinsburg R, Almeida MFB. Reanimação do prematuro <34 semanas em sala de parto: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria. [Internet]. 2021 [acesso 23 abr 2020]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/DiretrizesSBP-ReanimacaoRN_Maior34semanas-MAIO_2021.pdf

Lopes JMA, Rego MAS, Miralha AL, Greve HWF, Viana MCFB, Pachi PR, et al. Novembro: Mês da prevenção da prematuridade. Sociedade Brasileira de Pediatria. [Internet]. 2019 [acesso 23 abr 2020]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Nota_Tecnica_2019_Prematuridade.pdf

França EB, Lansky S, Rego MAS, Malta DC, França JS, Teixeira R, et al. Principais causas da mortalidade na infância no Brasil, em 1990 e 2015: estimativas do estudo de carga global de doença. Rev B ras Epidemiol [Internet]. 2017 [acesso 4 nov 2020]; 20(1): 46-60. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v20s1/1980-5497-rbepid-20-s1-00046.pdf

Fernandes MMSM, Santos AG, Santiago AKC, et al. Prognóstico de recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva neonatal: Revisão Integrativa. Rev Fund Care Online. [Internet]. 2019 [acesso 4 nov 2020];11(3):748-755. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/6806/pdf

Pastro J, Toso BRGO. Influence of oxygen in the development of retinopathy of prematurity. Rev Bras Enferm [Internet]. 2019 [acesso 22 abr 2022]; 72(3):00-00. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/qvSXLZFRGFGQK8tRv8mw7xx/?format=pdf&lang=pt

Barbosa AL, Bezerra TO, Barros NBS, Lemos CS, Azevedo VNG, Bastos TA, et al. Caracterização de mães e recém-nascidos pré-termo em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rev Enferm Atenção Saúde [Internet]. 2021 [acesso 28 abr 2022]; 10(1). Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2021/03/1147685/caracterizacao-de-maes-e-recem-nascidos.pdf

Fontana F, Vieira IS, Souza LDM. Perfil dos recém-nascidos prematuros atendidos no seguimento ambulatorial em uma cidade do sul do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde [Internet]. 2021 [acesso 28 abr 2022]; 13(2). Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/4988/3706

Martins MMF, Paixão AB. Perfil de óbitos neonatais em uma região do estado da Bahia. Rev. Saúde.Com[Internet]. 2021[acesso 28 abr 2022]; 17(2):2170-2181. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/7993#:~:text=Foram%20registrados%205.090%20casos%20de,precoces%20e%201.044%20neonatais%20tardios.

Moreira KFA, Bicalho BO, Santos LCS, Amaral FMGS, Orfão NH, Cunha MPL. Perfil e evitabilidade de óbito neonatal em um município da Amazônia legal. Cogitare Enferm [Internet]. 2017 [acesso 28 abr 2022]; 22(2). Disponivel em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-868388

Marcuartú AC, Malveira SS. Perfil de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso internados em unidade de cuidados intensivos neonatais. Revista Brasileira de Ciências da Saúde [Internet]. 2017 [acesso 28 abr 2022]; 21(1): 5-10. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/11/964583/28551-70770-1-pb.pdf

Pechepiura EP, Freire MHS, Martins KP, Pinto MNGR, Moraes SRL. Caracterização ao nascimento e nutricional dos prematuros em unidade intensiva de um hospital público. R. Saúde Públ. Paraná [Internet]. 2021 [acesso 28 abr 2022];4(1):48-64. Disponível em: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/479/196

Teixeira JAM, Araujo WRM, Maranhão AGK, Escalante JJC, Resende LFM, Matijasevich A. Mortalidade no primeiro dia de vida: tendências, causas de óbito e evitabilidade em oito Unidades da Federação brasileira, entre 2010 e 2015. Epidemiol. Serv. Saude [Internet]. 2019 [acesso 28 abr 2022]; 28(1). Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/84594

Araújo LAM, Bezerra INM, Lima JL, Nascimento JL, Farias LLS, Assis LTD, et al. Perfil da mortalidade neonatal no Rio Grande do Norte (2008 - 2017). Av Enferm [Internet]. 2020 [acesso 29 abr 2022];38(3):307-315. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/avenferm/article/view/84594

Lima RG, Vieira VC, Medeiros DS. Determinantes do óbito em prematuros de unidades de terapia intensiva neonatais no interior do Nordeste. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant [Internet]. 2020 [acesso 29 abr 2022];20 (2): 545-554. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/rVhkrNZDmXfpwK39db6f3GS/?lang=en

Sousa DS, Júnior ASS, Santos ADR, Melo EV, Lima SO, Santos MAA, et al. Morbidade em recém-nascidos prematuros de extremo baixo peso em unidade de terapia intensiva neonatal. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant [Internet]. 2017 [acesso 29 abr 2022]; 17 (1): 149-157. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/KTxDYgpKTHmPCFpggQ5Smnj/?lang=en

Pechepiura EP, Migoto MT, Schaedler FGL, Freire MHS. Internações em unidade crítica neonatal de um hospital Infantil público do Paraná. R. Saúde Públ. Paraná [Internet]. 2019 [acesso 29 abr 2022]; 2(2): 59-68. Disponível em: http://revista.escoladesaude.pr.gov.br/index.php/rspp/article/view/291/97

Marçola L, Barbosa SMM, Zobolia I, Palastrinia RTV, Ceccona MEJ. Análise dos óbitos e cuidados paliativos em um unidade intensiva neonatal. Rev Paul Pediatr [Internet]. 2017 [acesso 29 abr 2022];35(2):125-129. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rpp/a/b3TnXjLNF6Fy8JRxn44W6yF/?lang=pt

Carvalho WB, Matsushita FY, Krebs VLJ. Gray zone: mortality profile of newborns at the limito f viability. REV ASSOC MED BRAS [Internet]. 2019 [acesso 28 abr 2022]; 65(9):1128-1129. Disponivel em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/qrwkJCk56ttkPKRbb5Pdtkn/?format=pdf&lang=en

Silva PC, Barbosa TLSM, Farias RAR, Lopes MLH, Silva EL, Nunes FBBF. Influência da idade materna nas condições perinatais em nascidos vivos de São Luís, Maranhão. Rev Fund Care Online. [Internet]. 2020 [acesso 29 abr 2022]; 12: 292-299. Disponível em: http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/8618/pdf