Self-harm violence among adolescents in Brazil: evidence of a serious public health problem            /             Violência autoprovocada entre adolescentes no Brasil: evidências de um grave problema de saúde pública

Gabriel Pavinati; Lucas Vinícius de Lima; Anny Caroline Ribeiro Devechi; Adriane Bochi  Candido; Mateus Miranda Fernandes de Faria; Gabriela Tavares Magnabosco

doi:10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.12761

Autores

Gabriel Pavinati Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-0289-8219
Lucas Vinícius de Lima Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-9582-9641
Anny Caroline Ribeiro Devechi Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0001-8614-8708
Adriane Bochi Candido Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-2204-8107
Mateus Miranda Fernandes de Faria Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0001-8313-3607
Gabriela Tavares Magnabosco Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0003-3318-6748

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.12761

Palavras-chave:

Suicídio, Saúde do adolescente, Estudos de séries temporais

Resumo

Objetivo: caracterizar a tendência temporal da violência autoprovocada entre adolescentes no Brasil. Método: estudo de séries temporais, a partir das notificações de lesão autoprovocada entre pessoas de 10 a 19 anos no período de 2009 a 2019. As taxas de violência, por 100.000 habitantes, foram calculadas por macrorregião do Brasil. A regressão polinomial foi empregada para a análise da tendência. Resultados: identificou-se tendência crescente das taxas de violência autoprovocada entre adolescentes no Brasil, especialmente entre pessoas do sexo feminino (y=26,4+6,1x+3,0x²+0,5x³) e com idade entre 15 e 19 anos (y=26,4+14,4x+2,5x²). Todas as regiões demonstraram tendência de aumento, independentemente do sexo e faixa etária. A região Sul teve as maiores taxas, com incrementos em ambos os sexos e faixas. Conclusão: aponta-se a necessidade de estratégias de enfrentamento à autoviolência voltadas à implementação de políticas de prevenção e posvenção pautadas nas especificidades dos diferentes contextos regionais, com vistas à mitigação desses eventos.

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Biografia do Autor

Gabriel Pavinati, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.

Lucas Vinícius de Lima, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem. Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.

Anny Caroline Ribeiro Devechi, Universidade Estadual de Maringá

Graduada em enfermagem com láurea acadêmica pela Universidade Estadual de Maringá. Egressa do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde/ Interprofissionalidade. Mestranda em enfermagem pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Maringá (PSE-UEM). Membro do Laboratório de Saúde Mental da Enfermagem - LASMENF UEM. Tem interesse nas áreas: saúde mental, saúde pública e enfermagem intensivista.

Adriane Bochi Candido, Universidade Estadual de Maringá

Bacharel em Enfermagem pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) - São Paulo - SP (2016). Pós Graduada em Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade Dom Bosco - Paraná - PR. Atualmente Enfermeira Intensivista no Hospital Metropolitano de Sarandi - PR.

Mateus Miranda Fernandes de Faria, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeiro. Mestrando (Pós-Graduação em Enfermagem).

Gabriela Tavares Magnabosco, Universidade Estadual de Maringá

Enfermeira. Doutora em Ciências. Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil.

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