The young father involvement in the prenatal care: the perspective of health professional / Participação do pai jovem no acompanhamento do pré-natal: a visão do profissional de saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.7068

Palavras-chave:

Paternidade, Adolescente, Cuidado pré-natal, Pessoal de Saúde

Resumo

OBJETIVO: Conhecer a visão dos enfermeiros/as e médicos/as sobre a paternidade na adolescência; identificar ações direcionadas ao jovem pai no pré-natal. MÉTODOS: Pesquisa documental com abordagem qualitativa, com dados produzidos pelo projeto “Saúde sexual e reprodutiva como direito de mulheres e homens na atenção à saúde." Os documentos/entrevistas com profissionais que realizam consultas de pré-natal nas ESF possibilitaram a análise de conteúdo nas categorias: “Visão dos profissionais sobre paternidade na adolescência” e “Ações no pré-natal voltadas aos jovens pais”. RESULTADOS: As participantes declararam a diferença entre ser pai jovem e adulto, destacando-se a maturidade. A maioria condenou a gravidez na adolescência, e a não-frequência dos pais às consultas. CONCLUSÃO: Ser pai, em qualquer idade, não afasta as relações tradicionais de gênero, sendo sua inclusão insuficiente. Interpretar negativamente a paternidade na adolescência contribui no afastamento desse jovem pai aos serviços de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Melissa Gomes de Mello, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Alfredo Pinto na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. Graduação sanduíche Bachelor in Science (Hons) in Nursing in General Nursing em Athlone Institute of Technology, Athlone, Irlanda.

Thais Cordeiro Parauta, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem Alfredo Pinto na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Bruna Lopes Saldanha, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem - PPGENF/UNIRIO. Especialista em Enfermagem Obstétrica nos moldes de Residência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEAN/UFRJ).

Adriana Lemos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Adriana Lemos. Enfermeira. Professora Doutora em Saúde Coletiva, Professora associada do Departamento de Enfermagem de Saúde Pública da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Rio de Janeiro- RJ, Brasil. 

Referências

Brasil. Lei nº8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 jul. 1990.

Spindola T, Ribeiro KS, Fonte VRF. A vivência da gravidez na adolescência: contribuições para a enfermagem obstétrica. Adolesc. Saude. Rio de Janeiro, v.12, n.1, p.50-6, jan/mar 2015. Disponível em: <http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=474>. Acesso em: 20 de julho de 2018.

Brasil. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

Corrêa ACL, Meincke SMK, Schwartz E, Oliveira AMN, Soares MC, Jardim VMR. Percepções de homens sobre a vivência da paternidade na adolescência: uma perspectiva bioecológica. Rev Gaúcha Enferm. v.37 n.1. mar.2016. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/54692/37069>. Acesso em: 18 de julho de 2018.

Ribeiro JP, Giovana CG, Bárbara TS, Leticia SC, Priscila AS, Ivanete SSS.Participação do pai na gestação, parto e puerpério: refletindo as interfaces da assistência de enfermagem. Revista espaço para a saúde. Londrina.v.16. n.3 . p.73-82.jul/set. 2015. Disponível em: <http://develoeys.com/index.php/espacosaude/article/viewFile/398/386>. Acesso em: 20 de julho de 2018

Moreira MCN, Gomes R, Ribeiro CR. E agora o homem vem?! Estratégias de atenção à saúde dos homens. Cad. Saúde Pública. v.32. n.4. 2016.

Gomes R, Albernaz L, Ribeiro CRS, Moreira MCN, Nascimento M. Linhas de cuidados masculinos voltados para a saúde sexual, a reprodução e a paternidade. Ciência & Saúde Coletiva. v.21, n.5, p.1545 – 52, 2016

Promundo. MEN CARE. A GLOBAL FATHERHOOD CAMPANIGN. A situação da paternidade no mundo: resumo e recomendações. PROMUNDO. Rio de Janeiro, 2015.

Zampieri MFM, Gregório VRP, Custódio ZAO, Regis MI, Brasil C.O significado de ser pai na ótica de casais grávidos: limitações e facilidades. RevEletrEnf [periódico na Internet] 2012. Disponível em: <https://www.fen.ufg.br/revista/v14/n3/pdf/v14n3a04.pdf>. Acesso em: 20de julho de 2018.

Brasil. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

Rio de Janeiro. Unidade de Saúde Parceira do Pai. Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. 1ªed. Rio de Janeiro, ago. 2009.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, DE 24 DE JUNHO DE 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS - a Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

Brasil. LEI Nº 13.257, DE 8 DE MARÇO DE 2016. Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, a Lei no11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei no 12.662, de 5 de junho de 2012. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 8 mar. 2016.

Brasil. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília: Ministério da Saúde; 2008.

Sa-silva JR, Almeida CD, Guindani JF. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas.Rev. Bras. de Hist. e Cienc. Soc. ano 1, n.1, s/l, jul. 2009.

Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011

Costa MMA, Frare JC, Nobre JRS, Tavares KO. A Maternidade e a Paternidade: o olhar do casal adolescente. Rev. Bras. em Promoção em Saúde, vol.27(1) Fortaleza, jan.mar,2014. p.101-8. Disponível:< http://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/2465/pdf>. Acesso em 20 de julho de 2018.

Vasconcelos ACS, Monteiro RJS, Facundes VLD, Trajano MFC, Gontijo DT. Eu virei homem!:a construção das masculinidades para adolescentes participantes de um projeto de promoção de saúde sexual e reprodutiva. Saude soc. N.25. v.1. 2016. p.186-97.

VEIGA, M.B., 2014. A Paternidade na visão de jovens pais, na perspectiva de gênero. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Programa de pós-graduação em enfermagem. Rio de Janeiro. Brasil.

Ministério da Saúde. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. - Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

Publicado

2021-05-01

Como Citar

1.
de Mello MG, Parauta TC, Saldanha BL, Lemos A. The young father involvement in the prenatal care: the perspective of health professional / Participação do pai jovem no acompanhamento do pré-natal: a visão do profissional de saúde. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de maio de 2021 [citado 23º de novembro de 2024];12:95-100. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/7068

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics