Perception of shelter unit professionals on sexual and reproductive health of adolescent institutionalized / Percepção de profissionais de unidades de acolhimento sobre saúde sexual e reprodutiva das adolescentes institucionalizadas
DOI:
https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.9108Resumo
Objetivo: caracterizar o perfil sócio demográfico dos profissionais que atuam em unidade de acolhimento para adolescentes e analisar a percepção sobre saúde sexual/reprodutiva de adolescentes institucionalizadas na perspectiva de profissionais da unidade de acolhimento. Método: pesquisa qualitativa desenvolvida com 10 profissionais de uma instituição de acolhimento pública, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Realizado entrevistas semiestruturadas e analisadas com auxílio do Software NVIVO 10 (análise temática). A maioria dos participantes é do sexo feminino e possuem ensino médio completo, destacamos que estes não possuem formação direcionada à saúde sexual e reprodutiva. Resultados: as percepções dos profissionais sobre saúde sexual/reprodutiva das adolescentes estão relacionadas à sexualidade exacerbada, a gravidez na adolescência como negativa, Infecções Sexualmente Transmissíveis e métodos anticoncepcionais. Conclusão: foi percebido que estes não possuem capacitação necessária para suprir às orientações adequadas e necessárias as adolescentes. A inserção do Enfermeiro possibilitaria suporte às demandas apresentadas pelos adolescentes e profissionais.
Downloads
Referências
BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Portal da Legislação: Leis Ordinárias. 2015 [acesso em: 10 ago 2019]; Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.
Oliveira-Monteiro, NR, Ramos, RYANM. Condições psicológicas e comportamentos sexuais de adolescentes. PsicolArgum. 2016; 34(87):350-63.
Rodrigues RF, Penna LHG, Ribeiro LV, Paes MV, Guedes CR. Sexualidade das adolescentes em situação de acolhimento: contexto de vulnerabilidade para DST. Rev enferm UERJ. 2015 jul/ago; 23(4):507-12.
Penna LHG, Fernandes RS, Guedes CR, Santos UPP, Fernandes GS, Soares BY. Concepção de profissionais de unidade de acolhimento sobre a maternidade de adolescentes abrigadas. Rev Rene. 2012; 13(1): 44-52.
Campos HM, Paiva CGA, Mourthé ICA, Ferreira YF, Fonseca MC. Direitos humanos, cidadania sexual e promoção de saúde: diálogos de saberes entre pesquisadores e adolescentes. Saúde debate. 2017 abr-jun; 41(113):658-669.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2010;132p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da Saúde, 2004; 82p.
Andrade LP, Costa SL, Marquetti FC. A rua tem um ímã, acho que é a liberdade: potência, sofrimento e estratégias de vida entre moradores de rua na cidade de Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Saude soc. 2014 [acesso em: 12 ago 2019]; 23(4): Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010412902014000401248&lng=e.
Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466. Diretrizes normatizadoras sobre pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília (DF); 2013.
Lacerda MR, Costenaro RGS. Metodologias da pesquisa para a enfermagem e saúde: da teoria à prática. 1. ed. Porto Alegre: Moriá; 2015.
Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2016.
Silva AH, Fossá MIT. Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualit@s Revista Eletrônica. 2015; 17(1).
Farinha AJQ, Scorsolini-Comin F. Relações entre não maternidade e sexualidade feminina: revisão integrativa de literatura científica. Revista de Psicologia da IMED. 2018;10(1):187-205.
Diniz IA, Assis MO, Souza MFS. Crianças institucionalizadas: um olhar para o desenvolvimento socioafetivo. Pretextos – Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas. 2018; 3(5):2018.
Silva ASN, Silva BLCN, Silva Júnior AF, Silva MCF, Guerreiro JF, Sousa ASCA. Início da vida sexual em adolescentes escolares: um estudo transversal sobre comportamento sexual de risco em Abaetetuba, Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude [Internet]. 2015 Set [acesso em 16 ago 2019]; 6(3):27-34. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232015000300004&lng=pt.
Romeiro JB, Melchiori LE. Os vínculos afetivos de adolescentes em acolhimento institucional: permanências, expansão e rupturas. Bol. - Acad. Paul. Psicol. 2017;37(93).
Almeida RAAS, Corrêa RGCF, Rolim ILTP, Hora JM, Linard A, Coutinho NPS et al. Conhecimento de adolescentes relacionados às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Rev. Bras. Enferm. 2017 oct; 70(5): 1033-1039.
Vieira MAL, Macedo ES. Práticas educativas com crianças e adolescentes acolhidos. Interfaces - Revista de Extensão da UFMG. 2016 jan./jun;5-25.
Torres JDRV, Torres SAS, Vieira GDR, Barbosa GP, Souza MS, Teles MAB. O significado da maternidade para adolescentes atendidas na Estratégia de Saúde da Família. Rev Fun Care Online. 2018 out/dez; 10(4):1003-1013. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2018.v10i4.1003-1013.
Carinhanha JI, Penna LHG, Oliveira DC. Representações sociais sobre famílias em situação de vulnerabilidade: uma revisão da literatura. Rev enferm UERJ. 2014 jul/ago; 22(4):565-70.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
TERMO DE TRANSFERÊNCIA DE DIREITOS AUTORAIS
Transfiro os direitos autorais deste artigo para a Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental - Online - RPCF, assim que ele for aceito para a devida publicação eletrônica. Os direitos de autor incluem o direito de reproduzir na íntegra ou em parte por qualquer meio, distribuir o referido artigo, incluindo figuras, fotografias, bem como as eventuais traduções. O autor pode ainda, imprimir e distribuir cópias do seu artigo, desde que mencione que os direitos pertencem a RPCF. Declaro que este manuscrito é original, não tendo sido submetido à publicação, na íntegra ou em partes para outros periódicos online ou não, assim cmmo em Anais de eventos científicos ou capítulos de livros.