A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD).

Autores

  • Bárbara Braga Cavalcante Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Alessandra Guimarães Moreira Escola de Enfermagem Anna Nery
  • Sílvia Carvalho Araújo Escola de Enfermagem Anna Nery

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%25p

Palavras-chave:

Enfermagem, Comunicação, Diálise Peritoneal.

Resumo

Cavalcante, Bárbara Braga1

 Moreira, Alessandra Guimarães Monteiro2

Araújo, Sílvia Teresa Carvalho de3

PIBIC/UFRJ

Enfermagem; Comunicação; Diálise Peritoneal.

 

Introdução: Trata-se de um projeto de iniciação científica, PIBIC/UFRJ, realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010. Versa sobre os desafios dos enfermeiros no treinamento do cliente na diálise peritoneal. Objetivos: Identificar a linguagem utilizada na interação entre enfermeiro e cliente durante o treinamento da Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua; Investigar os tipos de comunicação do enfermeiro e seus efeitos na aprendizagem do cliente. Metodologia: Pesquisa exploratória e descritiva do ponto de vista da abordagem qualitativa. O cenário do estudo foi a sala de treinamento de diálise peritoneal, do setor de nefrologia de um Hospital Universitário (RJ). Os dados foram obtidos através de um roteiro de observação sistematizado não participante, cuja duração de aplicação foi o tempo de treinamento em CAPD em Hospital de grande porte do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram enfermeiros e clientes que concordaram participar do estudo. Os clientes eram escolhidos a partir da agenda dos enfermeiros quanto aos dias marcados para os treinamentos. A abordagem considerou os depoimentos desde o início de treinamento e os critérios de inclusão dos sujeitos foram: ser maior de idade e estar iniciando o treinamento. Foram excluídos os que não gozavam de boa condição psicomotora e/ou apresentaram condição clínica instável. A comunicação tem contexto, e as pistas de interesse para o objeto de investigação deram-se nos encontros sucessivos entre paciente e enfermeiro, foram mantidos os preceitos do código de ética dos profissionais de Enfermagem. Os sujeitos foram esclarecidos quanto aos objetivos do estudo, através do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados preliminares: A demonstração da técnica pelo enfermeiro e a devolução da aprendizagem do cliente, são influenciados pelos aspectos objetivos e subjetivos manifestados pelo enfermeiro. O conjunto acerca da interação é importante. Tanto a aplicação corporal, quanto a entonação da voz do profissional devem ser confortáveis e utilizadas como técnicas que visam uma interação e um aprendizado eficazes. Já que o rigor e a cobrança no acerto da técnica e a repreensão pela entonação impaciente do enfermeiro podem limitar a aprendizagem do cliente. Considerações: O enfermeiro necessita de habilidades técnicas, educativas e interativas durante o treinamento do cliente, pois essas definem o padrão e o resultado da aprendizagem. A necessidade implica na formulação de estratégias, em que as habilidades tornam-se instrumentos do cuidado a serem utilizados nos desafios que surgem no decorrer do treinamento em CAPD.

[1] Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/CNPq/UFRJ, período 2009/2010. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: barbara.bbc.ufrj@hotmail.com; Telefone: (21) 3381-0430 / (21) 9992-2654.

2 Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/ FAPERJ, período 2010/2011. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). E-mail: alessandra.moreira52@yahoo.com; Telefone: (21) 3880-3182 / (21) 9666-7990.

3Professora Associada I. Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do grupo de pesquisa CEHCAC (Comunicação em Enfermagem Hospitalar – Clientes de Alta Complexidade/NUPENH). Vice-Diretora da EEAN/UFRJ. E-mail: stcaraujo@gmail.com; Tel: (21) 22-93-8999.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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GULLO, A.B.M.; SILVA, M.J.P.; LIMA, A.F.C. REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÕES NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE RENAL CRÔNICO. REVISTA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP, SÃO PAULO, V. 34, N. 2, P. 209-212, JUNHO, 2000.

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SILVA, M. J. P. COMUNICAÇÃO TEM REMÉDIO: A COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM SAÚDE. 2A ED. SÃO PAULO: GENTE, 1996.

 

 

 

 

 

 

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Biografia do Autor

Bárbara Braga Cavalcante, Escola de Enfermagem Anna Nery

Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/CNPq/UFRJ, período 2009/2010. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). 

Alessandra Guimarães Moreira, Escola de Enfermagem Anna Nery

Graduanda, 6º período, da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Bolsista IC/ FAPERJ, período 2010/2011. Membro do grupo de pesquisa Comunicação em Enfermagem Hospitalar: Clientes de Alta Complexidade (CEHCAC/NUPEnH). 

Sílvia Carvalho Araújo, Escola de Enfermagem Anna Nery

Professora Associada I. Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica. Escola de Enfermagem Anna Nery. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Líder do grupo de pesquisa CEHCAC (Comunicação em Enfermagem Hospitalar – Clientes de Alta Complexidade/NUPENH). Vice-Diretora da EEAN/UFRJ.

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Publicado

2011-01-04

Como Citar

1.
Cavalcante BB, Moreira AG, Araújo SC. A COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA DO ENFERMEIRO: DESAFIOS NO TREINAMENTO DO CLIENTE EM DIÁLISE PERITONEAL AMBULATORIAL CONTÍNUA (CAPD). Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 4º de janeiro de 2011 [citado 22º de dezembro de 2024];. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/923

Edição

Seção

Revisão Sistemática de Literatura

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