This is an outdated version published on 2023-10-19. Read the most recent version.

Obstetric violence in the perception of puerperal women in a public maternity hospital in northern Brazil - Violência obstétrica na percepção de puérperas em uma maternidade pública do norte do Brasil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.12625

Keywords:

Violence Against Women, Obstetric Violence, Obstetrics, Nursing

Abstract

Objective: to verify the occurrence of obstetric violence in a public maternity hospital in a northern Brazilian capital, from the point of view of puerperal women. Method: descriptive-exploratory and quantitative study, carried out with 123 postpartum women hospitalized in rooming-in. Data were collected in June and July 2020, using a structured questionnaire, analyzed in the Statistical Package for the Social Sciences®, version 21. Results: most were unaware (59%) but had experienced obstetric violence (74.8%). The prevalent practices were pilgrimage (34.1%), prevented from having a companion (22.8%), baby removed from the field of vision (20.3%), prohibition of food intake (18.7%), vaginal touches repetitive (17.9%), Kristeller maneuver (14.6%) and lithotomy (12.2%), occurring in the pre-delivery, delivery and postpartum sector (83.1%) and the medical category (92 .8%) involved. Conclusion: there was a high occurrence, inferring changes in professional conduct and restructuring of guidelines for comprehensive care for women in the pregnancy-puerperal period.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Natália Rayanne Souza Castro, Federal University of Amazonas

Enfermeira pela Escola de Enfermagem de Manaus - EEM da Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2016-2021). Especialista em Enfermagem Obstétrica pelo Hospital Universitário Getúlio Vargas - HUGV e Universidade Federal do Amazonas- UFAM, na modalidade Residência (2021-2023); Especialista em Enfermagem em Saúde Pública com Ênfase em Vigilância Epidemiológica (2022-2023). 

Maria Suely de Sousa Pereira, Federal University of Amazonas

Doutora em Ginecologia, Obstetricia e Mastologia pela UNESP (2013), Mestre em Patologia Tropical pela UFAM (2005), Especialista em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal da Bahia (1999), professora associada da Escola de enfermagem de Manaus (UFAM) na área de Saúde da mulher desde 2004. Participa do grupo de pesquisa em Enfermagem na Atenção Integral na Saúde da mulher, criança e adolescente. Tem experiência em ensino, pesquisa e extensão na área de saúde da mulher.

Igor de Oliveira Reis, University of São Paulo

Aluno de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Enfermagem Psiquiátrica (PPGEP) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP). Mestre pelo PPGEP da EERP/USP (2023). Graduado em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Amazonas (2020). Integrante do Grupo de Estudos Interdisciplinar sobre Violência (GREIVI) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem, Saúde Global, Direito e Desenvolvimento (GEPESADES), ambos da EERP/USP. Tem interesse na temática da violência e suas implicações à saúde mental.

Orácio Carvalho Ribeiro Junior, Federal University of Amazonas

Possui Graduação em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) Campus XII-Tapajós (2014). Especialização na modalidade Residência Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Amazonas/Hospital Universitário Getúlio Vargas/Escola de Enfermagem de Manaus- UFAM/HUGV/EEM (2016). Especialização em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica pela Faculdade Delta de Goiás- DELTA (2015). Especialização em Saúde Pública, com Ênfase em Saúde da Família e Saúde Indígena pela Faculdade Delta de Goiás- DELTA (2020). Mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Leônidas e Maria Deane-FIOCRUZ/ILMD (2017). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Saúde com Populações em Situação de Vulnerabilidade na Amazônia- GEPSPVAM e no Grupo de Pesquisa Qualidade de Vida na Amazônia (QualiVi). Atualmente é servidor público na Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES/AM), lotado do Departamento de Redes de Atenção â Saúde.

Everton de Oliveira Pinto, Hospital Paraná

Graduado em Enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Enfermeiro na Clínica Médica no Hospital Paraná - Maringa.

References

Organização Mundial da Saúde (OMS). Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde. Genebra: Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa [Internet]. 2014 [acesso em 19 de janeiro 2023]. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/134588/WHO_RHR_14.23_por.pdf?sequence=3

Trajano AR, Barreto EA. Obstetric violence from the perspective of health professionals: gender as a defining factor in childbirth care. Interface (Botucatu) [Internet]. 2021 [cited 2023 jan 09];25:e200689. Available from: https://doi.org/10.1590/interface.200689

Zanardo GLP, Uribe MC, Nadal AHRD, Habigzang LF. Obstetrical violence in brazil: a narrative review. Psicol. Soc. [Internet]. 2017 [cited 2023 feb 08];29:e155043. Available from: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043

Rodrigues DP, Alves VH, Vieira RS, Leão DCMR, Paula E, Pimentel MM. A violência obstétrica no contexto do parto e nascimento. Rer. Enf. UFPE on line [Internet]. 2018 [acesso em 08 de fevereiro de 2023];12(1):236. Disponível em: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i1a23523p236-246-2018

D’Orsi E, Brüggemann OM, Diniz CS, Aguiar JM, Gusman CR, Torres JA, et al. Social inequalities and women’s satisfaction with childbirth care in Brazil: a national hospital-based survey. Cad. Saude Pública [Internet]. 2014 [cited 2023 feb 10];30(Suppl. 1):S154-168. Available from: https://doi.org/10.1590/0102-311X00087813

Costa ELN, Levandowski DC, Suárez Grzybowski L. Perfil de Puérperas e Satisfação com Assistência em Saúde Materno-Infantil. Rev. Psicol. Saude [Internet]. 14 jun 2022 [acesso em 06 de fevereiro 2023];14(1):91-105. Disponível em: https://doi.org/10.20435/pssa.v14i1.1379

Pascoal KCF, Carvalho MA, Candeia RMS, Pereira JB, Cruz RAO, Filgueiras TF. Violência obstétrica na percepção de puérperas. Nursing (São Paulo) [Internet]. 2020 [acesso em 08 de novembro 2022];23(265):4221–32. Disponível em: https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i265p4221-4232

Rodrigues DP, Alves VH, Silva AM, Penna LHG, Vieira BDG, Silva SED, et al. Women’s perception of labor and birth care: obstacles to humanization. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2022 [cited 2022 jul 11];75(Suppl 2). Available from: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2021-0215

Silva MC, Feijó BDM, Pereira FANS, Guerra FJF, Santos IS, Rodrigues GDO, et al. Parto e nascimento na região rural: a violência obstétrica. Rev. Enferm. UFPE on line [Internet]. 2018 [acesso em 11 de janeiro 2023];12(9):2407. Disponível em: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a234440p2407-2417-2018

Palma CC, Donelli TMS. Violência obstétrica em mulheres brasileiras. Psico [Internet]. 2017 [acesso em 8 de novembro 2022];48(3):216-230. Disponível em: https://doi.org/10.15448/1980-8623.2017.3.25161

Mittelbach J, Albuquerque GSC. A pandemia de Covid-19 como justificativa para ações discriminatórias: viés racial na seletividade do direito a acompanhante ao parto. TES [Internet]. 2022 [acesso em 19 de janeiro 2023];20:e00332163. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00332

Lansky S, Souza KV, Peixoto ER de M, Oliveira BJ, Diniz CSG, Vieira NF, et al. Obstetric violence: influences of the Senses of Birth exhibition in pregnant women childbirth experience. Cienc. Saude. Colet. [Internet]. 2019 [cited 2022 dez 11];24(8):2811–24. Available from: https://doi.org/10.1590/1413-81232018248.30102017

Organização Mundial da Saúde (OMS). Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas [Internet]. Genebra; 2015 [acesso em 06 de fevereiro 2023]. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/161442/WHO_RHR_15.02_por.pdf;jsessionid=83C7FC4D8BAB0E6954557A7E37BDE8E5?sequence=3

Almeida JV, Oliveira EM, Medeiros AS, Carvalho MSML. Perception of puerperal women in a maternal and children’s hospital about obstetric violence in the State of Roraima. R. Pesq. Cuid. Fundam. [Internet]. 2022 [cited 2023 fev 13];14:1–6. Available from: https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v14.11680

Nascimento SL, Pires VMMM, Santos NA, Machado JC, Meira LS, Palmarella VPR, et al. Conhecimentos e experiências de violência obstétrica em mulheres que vivenciaram a experiência do parto. Enferm. Actual Costa Rica [Internet]. 2019 [acesso em 11 de setembro 2022];(37):66–79. Disponível em:

https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1409-45682019000200066

Leal MC, Esteves-Pereira AP, Viellas EF, Domingues RMSM, Gama SGN. Prenatal care in the Brazilian public health services. Rev. Saúde Pública [Internet]. 2020 [cited 2023 jan 15];54:08. Available from: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001458

Baranowska B, Doroszewska A, Kubicka-Kraszyńska U, Pietrusiewicz J, Adamska-Sala I, Kajdy A, et al. Is there respectful maternity care in Poland? Women’s views about care during labor and birth. BMC Pregnancy Childbirth [Internet]. 2019 [cited 2023 jan 10];19(1). Available from: https://doi.org/10.1186/s12884-019-2675-y

Mena-Tudela D, Iglesias-Casás S, González-Chordá VM, Cervera-Gasch A, Andreu-Pejó L, Valero-Chilleron MJ. Obstetric Violence in Spain (Part I): Women’s Perception and Interterritorial Differences. Int. J. Environ. Res. Public Health [Internet]. 2020 [cited 2022 nov 12];17(21):7726. Available from: https://doi.org/10.3390/ijerph17217726

Valdez-Santiago R, Arenas LM, Rojas A, Sánchez M. Discrimination and obstetric violence in mexican maternity wards. Injury Prevention. 2018;24(Suppl 2):A104–4.

BRASIL. Lei Nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União: Brasília. 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/lei/l11634.htm

Moraes LMV, Simões VMF, Carvalho CA, Batista RFL, Alves MTSSB, Thomaz EBAF, et al. Factors associated with the involuntary pilgrimage for childbirth care in São Luís (Maranhão State) and Ribeirão Preto (São Paulo State), Brazil: a contribution from the BRISA cohort. Cad. Saúde Pública [Internet]. 2018 [cited 2022 sep 14];34(11):e00151217. Available from: https://doi.org/10.1590/0102-311X00151217

BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005. Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União: Brasília. 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11108.htm

Leal NP, Versiani MH, Leal M do C, Santos YRP. Social practices of labor and birth in Brazil: the speech of puerperal women. Cienc. Saude. Colet. [Internet]. 2021 [cited 2023 jan 12];26(3):941–50. Available from: https://doi.org/10.1590/1413-81232021263.13662020

Marrero L, Brüggemann OM, Costa R, Junges CF, Scheneck CA. Violência institucional referida pelo acompanhante da parturiente em maternidades públicas. Acta Paul. Enferm. [Internet]. 2020 [acesso em 17 de janeiro 2023];33:eAPE20190220. Disponível em: https://doi.org/10.37689/actaape/2020AO02202

Matos MG de, Magalhães AS, Féres-Carneiro T. Obstetric violence and birth trauma: the mothers’ report. Psicol. Ciênc. Prof. [Internet]. 2021 [cited 2023 jan 09];41:e219616. Available from: https://doi.org/10.1590/1982-3703003219616

Huang CY, Luo BR, Hu J. Investigation on the status of oral intake management measures during labor in China. Medicine [Internet]. 2020 [cited 2023 fev 05];99(23):e20626. Available from: https://doi.org/10.1097/MD.0000000000020626

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2017 [acesso em 09 de janeiro 2023]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf

Silva TPR, Dumont-Pena E, Sousa AMM, Amorim T, Tavares LC, Nascimento DCP, et al. Obstetric Nursing in best practices of labor and delivery care. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2019 [cited 2022 jan 12];72(suppl 3):235–42. Available from: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0561

World Health Organization (WHO). WHO recommendations: intrapartum care for a positive childbirth experience [Internet]. Geneva, 2018 [cited 2023 Jan 07]. Available from: https://www.who.int/publications-detail/9789241550215

Jardim DMB, Modena CM. Obstetric violence in the daily routine of care and its characteristics. Rev. Lat. Am. Enferm. [Internet]. 2018 [cited 2023 fev 03];26:e3069. Available from: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2450.3069

Published

2023-10-19

Versions

How to Cite

1.
Castro NRS, Pereira MS de S, Reis I de O, Junior OCR, Pinto E de O. Obstetric violence in the perception of puerperal women in a public maternity hospital in northern Brazil - Violência obstétrica na percepção de puérperas em uma maternidade pública do norte do Brasil. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 2023Oct.19 [cited 2024Jul.3];15:e-12625. Available from: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/12625

Issue

Section

Original article

Plum Analytics