SOMOS O QUE FAZEMOS, MAS SOMOS PRINCIPALMENTE, O QUE FAZEMOS PARA MUDAR O QUE SOMOS
DOI:
https://doi.org/10.9789/2175-5361.2011.v3i3.%25pResumen
Ao longo da história, o homem sempre procurou justificar suas ações individuais ou coletivas com base naquilo que poderia ser revertido para o próprio indivíduo ou classe. Nessa esteira, a discussão sobre o conceito e aplicabilidade do conhecimento renderia um debate que transcende os fins a que se destina esse editorial.
A fim de demarcar uma linha do tempo e de pensamento ao longo da construção que ora se apresenta não se pode deixar de tomar como referência basilar o grego Platão, para quem o conhecimento consiste de crença verdadeira e justificada. Posteriormente, revendo e aprofundando as lições de seu mestre, Aristóteles desmembra o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica. Na Idade Média, o bom frade Roger Bacon, o maior prócer do chamado empirismo aristotélico, estabeleceu as bases de um tipo de investigação científica ainda hoje vigente centrada no esquema da tentativa e do erro, além de, em suas "horas vagas", travestir-se de propagandista dos "benéficos" efeitos do uso da pólvora no trato dos problemas internos e externos de um reino ou feudo. Com o surgimento da ciência moderna, entre os séculos XVI e XVII, um período denominado Revolução Científica, sedimentam-se e proliferam as ideias de Isaac Newton, Galileu Galilei, René Descartes, Francis Bacon, Nicolau Copérnico, Louis Pasteur e Francesco Redi entre outros, que, reorganizando o pensamento científico, apontam para um campo novo de conhecimento científico cujas implicações são sentidas até os dias de hoje.
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