Esta é uma versão desatualizada publicada em 2023-03-04. Leia a versão mais recente.

Childhood cancer: child’s perceptions of chemotherapy treatment / Câncer infanti: Percepções da criança frente ao tratamento quimioterápico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v15.11683

Palavras-chave:

Enfermagem pediátrica, Tratamento farmacológico, Neoplasias, Criança

Resumo

Objetivo: descrever como as crianças percebem o tratamento quimioterápico e sua internação neste período. Método: estudo descritivo exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com seis crianças em tratamento quimioterápico internadas em unidade hemato-oncológica de um hospital-ensino, localizado na região central do Rio Grande do Sul. Realizaram-se entrevistas individualizadas, gravadas em mídia digital e transcritas na íntegra. As entrevistas foram submetidas à análise temática. Resultados: identificaram-se três categorias temáticas: percepções da criança quanto ao tratamento quimioterápico; principais desafios apontados durante a internação pela criança em tratamento quimioterápico; ludicidade como aliada no enfrentamento da internação para quimioterapia em crianças. Conclusão: considera-se que a criança internada em tratamento quimioterápico tem conhecimento da importância da terapêutica para a cura da doença. A importância da ludicidade e do brincar nas hospitalizações também foram ratificadas no estudo, visto que estas apresentam-se como estratégias de enfrentamento do processo de adoecimento por parte da criança internada em tratamento oncológico.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marciele Pinheiro, Hospital Universitário de Santa Maria

Possui graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário Franciscano (2007). Pós Graduação em Enfermagem do Trabalho (2013) e Enfermagem Oncológica (2016). Mestre em Saúde Materno Infantil pela Universidade Franciscana (2020). Atualmente é enfermeira assistencial do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM). Tem experiência na área de Enfermagem, atualmente trabalha em unidade HEMATO-ONCOLÓGICA PEDIÁTRICA.

Josiane Lieberknecht Wathier Abaid, Universidade Franciscana

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (2005), mestrado (2008) e doutorado (2013) em Psicologia pelo PPG em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Especialista em Terapias Cognitivo-Comportamentais da Infância e Adolescência pelo InTcc - Porto Alegre (2019). Atualmente é docente do Curso de Psicologia, da Especialização em Psicopedagogia e do Mestrado em Saúde Materno Infantil na Universidade Franciscana. Tem experiência na área de Psicologia Clínica, Educacional/escolar e Pesquisa com ênfase em Psicologia do Desenvolvimento Humano, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde materno-infantil (maternidade no ciclo vital), Educação parental, avaliação psicológica, institucionalização de crianças e adolescentes, sintomas depressivos e bioética.

Suzinara Beatriz Soares de Lima, Hospital Universitário de Santa Maria

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (1992), Especialização em Administração dos Serviços de Enfermagem (1996) pelo Centro Universitário Franciscano. Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003) e Doutorado na Escola de Enfermagem Anna Nery - Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Pós-Doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina - Grupo GEPADES (Laboratório de Pesquisa, Tecnologia e Inovação em Políticas e Gestão do Cuidado e da Educação em Enfermagem e Saúde). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal de Santa Maria e Chefe da Divisão de Enfermagem do Hospital Universitário de Santa Maria/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Coordenadora da Linha de Pesquisa Gestão e Atenção em Saúde e Enfermagem ? Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação em Enfermagem. Experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Gerenciamento do cuidado em Pronto Socorro, Qualidade da Assistência, Gerenciamento do cuidado em lesões de pele, Interacionismo simbólico e Teoria Fundamentada nos Dados. Membro da Rede Pesquisa Gerenciamento em Enfermagem - REPEGENF e Red de Gestores para el Desarrollo - Curso GpRD (Equador).

Rosiane Filipin Rangel, Universidade Franciscana

Enfermeira pelo Centro Universitário Franciscano (2009). Especialista em Enfermagem neonatal pelo Centro Educacional São Camilo (2015) , Mestre em enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação (PPGEnf) da Universidade Federal do Rio Grande (2011/FURG), Doutora em Enfermagem pelo PPGEnf/FURG (2018), Professora Adjunta A da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa: Gerenciamento Ecossistêmico em Enfermagem/Saúde - GEES/FURG. Possui experiência no ensino, atuando na integração com o serviço de enfermagem/saúde. Desenvolve pesquisas, principalmente, nos seguintes temas: Cuidado Integral em Saúde; Espiritualidade e Saúde; Saúde do recém-nascido e da criança.

Giovana Calcagno Gomes, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio Grande (1988), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Atualmente é docente associado da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, atuando no Programa de Pós-graduação em Enfermagem (Mestrado e Doutorado).Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Pediátrica, atuando principalmente nos seguintes temas: cuidado de enfermagem, saúde da criança e do adolescente, educação em saúde, metodologia da pesquisa, saúde da família, saúde hospitalar, doenças crônicas na infância, uso de substâncias psicoativas e dependência química na adolescência. Coordena o Serviço de Estomaterapia do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Enfermagem e Saúde da Criança e do Adolescente - GEPESCA/ FURG. Tutora do Grupo `PET Enfermagem/ FURG.

Nadiesca Taisa Filippin, Universidade Franciscana

Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ (2003), Mestrado e Doutorado em Fisioterapia pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (2007 e 2009) . Tem experiência na área de Fisioterapia, atuando principalmente nas áreas de Biomecânica do Movimento Humano, Fisioterapia Neurofuncional, Saúde Materno-infantil e Envelhecimento. É Delegada Regional/RS e Membro do Conselho Fiscal da Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional - ABRAFIN. Docente do curso de Fisioterapia e do Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Franciscana - UFN. Foi coordenadora do Curso de Fisioterapia da Universidade Franciscana - UFN (2016-2021). Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em Fisioterapia Neurofuncional (GEPemNEURO). Membro do Grupo de Estudos em Neurotologia (GENO).

Referências

Matoso LML, Rosário SSD. Efeito colateral da quimioterapia e o papel da enfermagem. Ciênc. Desenvolv. [Internet]. 2014 [acesso em 07 de fevereiro 2020];7(2). Disponível em: http://srv02.fainor.com.br/revista/index.php/memorias/article/view/308/192.

Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diagnóstico precoce do câncer na criança e no adolescente. Rio de Janeiro: INCA; 2014.

Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2020 – Incidência de câncer no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2019 [acesso em 10 de junho 2020]. Disponível em: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46287-inca-lanca-estimativas-de-casos-novos-de-cancer-para-o-trienio-2020-2022.

Fernandes AFF, Silva SS, Tacla MTGM, Ferrari RAP, Gabani FL. Informações aos pais: um subsídio ao enfrentamento do câncer infantil. Semina: Ciênc. Biol. Saúde [Internet]. 2018 [acesso em 13 de abril 2020];39(2). Disponível em: http://dx.doi.org/10.5433/1679-0367.2018v39n2p145.

Ministério da Saúde (BR). Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2016.

Gomes IP, Collet N. Sintomas desconfortáveis relacionados à quimioterapia sob a ótica das crianças: pesquisa qualitativa. Online Braz. J. Nurs. [Internet]. 2010 [acesso em 05 de abril 2020];9(2). Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/j.1676-4285.2010.3045/683.

Silva MM, Silva JA, Esteves LO, Mesquita MGR, Stipp MAC, Duarte SCM. Perfil sociodemográfico e clínico de pessoas em tratamento quimioterápico: subsídios para o gerenciamento em enfermagem. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2013 [acesso em 09 de maio 2020];15(3). Disponível em: https://doi.org/10.5216/ree.v15i3.18417.

Del-Masso MCS, Cotta MAC, Santos MAP. Ética em pesquisa científica: conceitos e finalidades. São Paulo: UNESP; 2014.

Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas; 2010.

Minayo MCS. Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciênc. Saúde Coletiva [Internet]. 2012 [acesso em 19 de abril 2020];17(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007.

Sposito AMP, Silva-Rodrigues FM, Sparapani VC, Pfeifer LI, Lima RAG, Nascimento LC. Coping strategies used by hospitalized children with cancer undergoing chemotherapy. J. Nurs. Scholarsh. [Internet]. 2015 [cited 2020 may 15];47(2). Available from: https://doi.org/10.1111/jnu.12126.

Cicogna EC, Nascimento LC, Lima RAG. Children and adolescents with cancer: experiences with chemotherapy. Rev. Latino-Am. Enfermagem [Internet]. 2010 [cited 2020 may 15];18(5). Available from: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692010000500005.

Françoso LPC. Vivência de crianças com câncer no grupo de apoio psicológico: estudo fenomenológico [Doutorado em Psicologia]. Ribeirão Preto (Brasil): Universidade de São Paulo; 2001. [acesso em 22 de abril 2020]. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-03102005-105823/pt-br.php.

Iamin SRS, Zagonel IPS. Estratégias de enfrentamento (coping) do adolescente com câncer. Psicol. Argum. [Internet]. 2011 [acesso em 19 de maio 2020];29(67). Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/psicologiaargumento/article/view/20155/19441.

Leahy RL, Tirch D, Napolitano LA. Regulação emocional em psicoterapia. Porto Alegre: Artmed; 2013.

Gomes IP, Amador DD, Collet N. A presença de familiares na sala de quimioterapia pediátrica. Rev. Bras. Enferm. [Internet]. 2012 [acesso em 08 de fevereiro 2020];65. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672012000500013.

Pacciulio AM. Estratégias de enfrentamento do tratamento quimioterápico na perspectiva de crianças com câncer hospitalizadas [Mestrado em Enfermagem em Saúde Pública]. Ribeirão Preto (Brasil): Universidade de São Paulo; 2012. [acesso em 22 de abril 2020]. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-23042012-105058/pt-br.php.

Sueiro IM, Silva LF, Góes FGB, Moraes JRMM. A enfermagem ante os desafios enfrentados pela família na alimentação de criança em quimioterapia. Aquichan. [Internet]. 2015 [acesso em 04 de janeiro 2020];15(4). Disponível em: http://dx.doi.org/10.5294/aqui.2015.15.4.6.

Fleming CA, Cohen J, Murphy A, Wakefield CE, Cohn RJ, Naumann FL. Parent feeding interactions and practices during childhood cancer treatment: a qualitative investigation. Appetite [Internet]. 2015 [cited 2020 apr 17];89. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.appet.2014.12.225.

Ribeiro CA, Coutinho RM, Araújo TF, Souza VS. Vivenciando um mundo de procedimentos e preocupações: experiência da criança com Port-a-Cath. Acta Paul. Enferm. [Internet]. 2009 [acesso em 12 de junho 2020];22(spe). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-21002009000700017.

Cunha GL, Silva LF. Lúdico como recurso para o cuidado de enfermagem pediátrica na punção venosa. Rev. RENE [Internet]. 2012 [acesso em 12 de maio 2020];13(5). Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/rene/article/view/4098/3200.

Gimenes BP, Teixeira SRO. Brinquedoteca: manual em educação e saúde. 1. ed. São Paulo: Cortez; 2011.

Publicado

2023-03-04

Versões

Como Citar

1.
Pinheiro M, Lieberknecht Wathier Abaid J, Soares de Lima SB, Filipin Rangel R, Calcagno Gomes G, Taisa Filippin N. Childhood cancer: child’s perceptions of chemotherapy treatment / Câncer infanti: Percepções da criança frente ao tratamento quimioterápico. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 4º de março de 2023 [citado 8º de novembro de 2024];15:e-11683. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/11683

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Plum Analytics