Follow-up of children with zika-associated microcephaly in primary health care: the maternal look / Seguimento de crianças com microcefalia associada ao zika na atenção primária à saúde: o olhar materno

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9487

Palavras-chave:

Microcefalia, Criança, Mães, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Objetivo: Analisar o seguimento de crianças com microcefalia na Atenção Primária à Saúde, segundo relato de mães. Método: Pesquisa qualitativa, realizada com nove mães de crianças com microcefalia de um município de grande porte da Paraíba, por meio de entrevista semiestruturada. A interpretação dos dados seguiu os princípios da análise temática. Resultados: As mães relataram receber assistência pouco resolutiva devido à inexistência de uma rede articulada de cuidado em saúde; não valorizam o acompanhamento da Atenção Primária à Saúde para as crianças com microcefalia, preferindo consultar seus filhos com especialistas, comprometendo a oferta da atenção contínua e integral para a promoção da saúde infantil. Conclusão: É indispensável o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde, com construção de vínculo, tendo a Atenção Primária à Saúde como coordenadora e ordenadora do cuidado à criança com microcefalia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Anna Tereza Alves Guedes, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Mestre em enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Anniely Rodrigues Soares, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). 

Rafaella Karolina Bezerra Pedrosa, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Mestre em enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Tarciane Marinho A. Vasconcellos Cruz, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Doutora em enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Neusa Collet, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). Docente do Departamento de Enfermagem de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Altamira Pereira da Silva Reichert, Universidade Federal da Paraíba

Enfermeira. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Docente do Departamento de Enfermagem de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Referências

Leal MC et al. Saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil nos 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2018; [citado 2019 ago. 20]; 23:1915-1928. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000601915

Brasil. Portaria nº 1.459 de 24 de Junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde- SUS- a Rede Cegonha [Internet]. Brasília; 2011 [citado 2019 mai. 14]. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.htmlhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html

Brasil. Portaria nº 4.279 de 30 de Dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Brasília; 2010 [citado 2019 mai. 14]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html

Mendes EV. As Redes de Atenção à Saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2015.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde 2013: percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas. Brasília; 2013.

Eickmann SH, Carvalho MDCG, Ramos RCF, Rocha MAW, Linden V, Silva PFS. Síndrome da infecção congênita pelo vírus Zika [Internet]. Cad Saude Publica. 2016 [Citado 2019 abr. 10] ; 32(7):1-3. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2016000700601

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional: procedimentos para o monitoramento das alterações no crescimento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira infância, relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro da capacidade operacional do SUS;2017.

Brunoni D, Blascovi-Assis SM, Osório AAC, Seabra AG, Amato CAH, Teixeira MCT et al. Microcefalia e outras manifestações relacionadas ao vírus Zika: impacto nas crianças, nas famílias e nas equipes de saúde. Cien Saude Colet [Internet] 2016; [acesso 2018 jun. 11];21(10). Disponível em: em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232016001003297&script=sci_abstract&tlng=pt

Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Boletim Epidemiológico n. 8, v. 50. Monitoramento integrado de alterações no crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas, até a Semana Epidemiológica 52 de 2018. Brasília [Internet] 2019; [acesso 2019 jun. 24]; 8(50). Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/22/2019-001.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus zika [Internet]. Brasília; 2016 [acesso 2018 out 24]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_resposta_microcefalia_relacionada_infeccao_virus_zika.pdf

Rodrigues LBB, Silva PCS, Peruhype RC, Palha PF, Popolin MP, Crispim JÁ et al. A atenção primária à saúde na coordenação das redes de atenção: uma revisão integrativa. Cien Saude Colet [Internet] 2014; [acesso 2018 jun. 19];19(2):343-352. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232014000200343&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec; 2014.

Brasil. Portaria nº 2.436 de 21 de Setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Brasília; 2017 [acesso 2019 jul. 25]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Brasil. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Almeida PF, Marin J, Casotti E. Estratégias para consolidação da coordenação do cuidado pela atenção básica. Trab Educ Saúde [Internet] 2017; [acesso 2019 jan. 15];15(2):373-398. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462017000200373&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Ximenes Neto FRG, Chaves ME, Ponte MAC, Cunha ICKO. Trabalho do Enfermeiro da Estratégia Saúde da Família na visita ao lar da puérpera e recém-nascido. Rev Soc Bras Enferm Ped 2012; 12(1): 27-36. Disponível em: https://sobep.org.br/revista/images/stories/pdf-revista/vol12-n1/v.12_n.1-art3.pesq-trabalho-do-enfermeiro-da-estrategia.pdf

Reichert APS, Rodrigues PF, Albuquerque TM, Collet N, Minayo MCS. Vínculo entre enfermeiros e mães de crianças menores de dois anos: percepção de enfermeiros. Ciênc saúde coletiva [Internet] 2016; [acesso 2019 mar. 13]; 21(8):2375-2382. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232016000802375&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1130, de 2015. Institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]; 2015 [ acesso 2018 dez 12]. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html

Santos KH, Marques D, Souza AC. Crianças e adolescentes com paralisia cerebral: análise sobre longitudinalidade do cuidado. Texto Contexto Enferm [ Internet] 2017;[ acesso 2019 jan. 25]; 26(2): e00530016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072017000200323&script=sci_arttext&tlng=pt

Gomes LMX, Pereira IA, Torres HC, Caldeira AP, Viana MB. Acesso e assistência à pessoa com anemia falciforme na Atenção Primária. Acta Paul Enferm [ Internet] 2014; [acesso 2019 abr. 10]; 27(4):348-355. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002014000400010&script=sci_abstract&tlng=pt

Nóbrega VM, Reichert APS, Viera CS, Collet N. Longitudinalidade e continuidade do cuidado à criança e ao adolescente com doença crônica. Esc Anna Nery [Internet] 2015; [acesso 2019 mai. 24]; 19(4):653-663. Disponivel em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-81452015000400656&script=sci_abstract&tlng=pt

Silva FB, Gaíva MAM. Preenchimento da caderneta de saúde da criança: percepção dos profissionais. Cienc Cuid Saude 2015 [Internet]; [acesso 2019 jun. 29];14(2):1027-1034. Disponivel em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/24268

Publicado

2021-05-13 — Atualizado em 2021-06-01

Versões

Como Citar

1.
Guedes ATA, Soares AR, Pedrosa RKB, Cruz TMAV, Collet N, Reichert AP da S. Follow-up of children with zika-associated microcephaly in primary health care: the maternal look / Seguimento de crianças com microcefalia associada ao zika na atenção primária à saúde: o olhar materno. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de junho de 2021 [citado 15º de novembro de 2024];13:692-7. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/9487

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics