Assessment of access to tuberculosis treatment from the perspective of users in primary care / Avaliação do acesso ao tratamento de tuberculose sob perspectiva dos usuários na atenção primária

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9897

Palavras-chave:

Tuberculose, Doença infectocontagiosa, Avaliação de serviços de saúde, Acesso aos serviços de saúde, Enfermagem.

Resumo

Objetivo: avaliar o acesso ao tratamento em pessoas com Tuberculose na Atenção Primária à Saúde. Métodos: trata-se de uma pesquisa transversal, descritivo e observacional, com abordagem quantitativa, realizada na cidade de Caxias-Maranhão. Obteve-se uma amostra de 133 participantes, porém foram entrevistados 100 pacientes. Resultados: as maiores prevalências ocorreram em homens 55 (55%), com ensino fundamental incompleto 57 (57%). Percebeu-se também, que o acesso ao tratamento é centralizado e os indicadores geográficos foram considerados satisfatórios, como, realização do tratamento na unidade mais próxima 100 (100%), consulta médica em 24 horas 91 (91%), medicamentos 99 (99%), tempo menor de 60 minutos para se consultar 87 (87%). Conclusão: desta forma, este estudo demonstrou associação significativa em relação ao tratamento de tuberculose diante das variáveis de estudo. Portanto, garantir o acesso não é suficiente para o êxito do tratamento, refletindo a necessidade de novas estratégias que visem a promoção da saúde da população.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Carolynne Tôrres Müller, Universidade Estadual do Maranhão

Enfermeira pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA. Pós-graduanda em Urgência e Emergência pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo (IESM).

Pammela Cristhynne Tôrres Müller, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Enfermeira pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA. Pós-graduanda em Urgência e Emergência pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo (IESM).

Leticia de Almeida da Silva, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Enfermeira pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA. Pós-graduanda em Urgência e Emergência pelo Instituto de Ensino Superior Múltiplo (IESM). Mestranda pelo programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde pela Universidade Federal do Piauí-UFPI.

Ananda Santos Freitas, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Enfermeira pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA. Residente em Saúde da Família e Comunidade-UEMA.

Magnólia de Jesus Sousa Magalhães, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Nutricionista pela Universidade Federal do Piauí-UFPI. Doutorado em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde pela Universidade Luterana do Brasil. Professora Assistente da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA.

Referências

Sousa KMJ, Sá LD, Palha PF, Nogueira JA, Villa TCS, Figueiredo DA. Abandono do tratamento de tuberculose e relações de vínculo com a equipe de saúde da família. Rev. Esc. Enferm. USP. [Internet]. 2010 [acesso em 13 de dezembro 2017]; 44(4). Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000400007.

Rodrigues AMX, Silva KMR, Vieira MDR, Macedo TF. Epidemiologia da tuberculose no Brasil nos últimos 10 anos. Rev. Enferm. UFPI. [Internet]. 2016 [acesso em 15 de janeiro 2018]; 5(2). Disponível em: https://doi.org/10.26694/reufpi.v5i2.4871.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 [acesso em 05 de setembro 2017]. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/julho/05/plano-nac-tuberculose-29jun17-alta-resolucao.pdf.

Ministério da Saúde (BR). Secretária de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico Tuberculose: 2018 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde [acesso em 03 de março 2018]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/26/2018-009.pdf.

Maranhão. Secretária Municipal de Caxias. Sistema Nacional de Notificação de Agravos de Notificação. Fichas de notificação/investigação de tuberculose. Caxias: Prefeitura de Caxias; 2017.

Cecilio HPM, Higarashi IH, Marcon SS. Opinião dos profissionais de saúde sobre os serviços de controle da tuberculose. Acta Paul. Enferm. (Online). [Internet]. 2015 [acesso em 26 de fevereiro 2018]; 28(1). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-0194201500005.

Pereira JC, Silva MR, Costa RR, Guimarâes MDC, Leite ICG. Perfil e seguimento dos pacientes com tuberculose em município prioritário no Brasil. Rev. Saúde Pública. [Internet]. 2015 [acesso em 17 de maio 2018]; 49(6). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049005304.

Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO; 2002.

Macinko J, Almeida C, Oliveira E. Avaliação das características organizacionais dos serviços de atenção básica em Petrópolis: teste de uma metodologia. Saúde debate. [Internet]. 2003 [acesso em 11 de fevereiro 2018]; 27(65). Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-394027.

Villa TCS, Ruffino-Netto A. Questionário para avaliação de desempenho de serviços de atenção básica no controle da tuberculose no Brasil. J. bras. pneumol. [Internet]. 2009 [acesso em 22 de novembro 2017]; 35(6). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v35n6/v35n6a14.pdf.

Conselho Nacional de Saúde (Brasil). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Ministério da Saúde: CNS; 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2013/res0466_12_12_2012.html.

Furlan MCR, Oliveira SP, Marcon SS. Fatores associados ao abandono do tratamento de tuberculose no estado do Paraná*. Acta Paul. Enferm. (Online). [Internet]. 2012 [acesso em 09 de junho 2018]; 25(1). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ape/v25nspe1/pt_17.pdf.

Furlan MCR, Marcon SS. Avaliação do acesso ao tratamento de tuberculose sob a perspectiva de usuários. Cad. saúde colet., (Rio J.). [Internet]. 2017 [acesso em 09 de junho 2018]; 25(3). Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1414-462X201700030139.

Neves RR, Ferro PS, Nogueira LMV, Rodrigues ILA. Acesso e vínculo ao tratamento de tuberculose na atenção primária em saúde. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online). [Internet]. 2016 [acesso em 10 de agosto 2018]; 8(4). Disponível em: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v8.4313.

Oliveira VBCA, Veríssimo MLRC. Assistência à saúde da criança segundo suas famílias: comparação entre modelos de Atenção Primária. Rev. Esc. Enferm. USP. [Internet]. 2015 [acesso em 10 de julho 2018]; 49(1). Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0080-623420150000100004.

San Pedro A, Oliveira RM. Tuberculose e indicadores socioeconômicos: revisão sistemática da literatura. Rev. panam. salud pública. [Internet]. 2013 [acesso em 15 de abril 2018]; 33(4). Disponível em: https://scielosp.org/pdf/rpsp/2013.v33n4/294-301/pt.

Lindoso AABP, Waldman EA, Komatsu NK, Figueiredo SM, Taniguchi M, Rodrigues CL. Perfil de pacientes que evoluem para óbito por tuberculose no município de São Paulo, 2002. Rev. Saúde Pública. [Internet]. 2018 acesso em 04 de dezembro 2018]; 42(5). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rsp/v42n5/6947.pdf.

Sousa R, Nobre MSRS. Avaliação da relação do número de sintomáticos respiratórios e os casos confirmados de tuberculose em Palmas-To no período de 2015-2016. Rev. Patologia do Tocantins. [Internet]. 2018 [acesso em 24 de novembro 2018]; 5(2). Disponível em: https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2018v5n2p29.

Vieira VA. As tipologias, variações e características da pesquisa de marketing. Rev. FAE. [Internet]. 2010 [acesso em 22 de novembro 2017] Curitiba; 5(1). Disponível em: https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/449/344.

Figueiredo TMRM, Villa TCS, Scatena LM, Gonzales RIC, Ruffino-Netto A, Nogueira JA, et al. Desempenho da atenção básica no controle da tuberculose. Rev. Saúde Pública. [Internet]. 2009 [acesso em 20 de março 2003]; 43(5). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n5/265.pdf.

Murray PR, Rosenthal KS, Pfaller MA. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: 6 ed; 2010.

Arakawa T, Arcênio RA, Scatolin BE, Scatena LM, Ruffino-Netto A, Villa TCS. Acessibilidade ao tratamento de tuberculose: avaliação de desempenho de serviços de saúde. Rev. latinoam. enferm. (Online). [Internet]. 2011 [acesso em 11 de novembro 2017];19(4). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n4/pt_19.pdf.

Neto MS, Silva FL, Sousa KR, Yakamura M, Popolin MP, Arcênio RA. Perfil clínico e epidemiológico e prevalência da coinfecção tuberculose/HIV em uma regional de saúde no Maranhão. J. bras. pneumol. [Internet]. 2012 [acesso em 23 de setembro 2017]; 38(6). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v38n6/v38n6a07.pdf.

Palha PF, Silva LMC, Wysocki AD, Andrade RLP, Protti ST, Scatena LM, et al. Acesso aos serviços de atenção à tuberculose: análise da satisfação dos doentes. Rev. Esc. Enferm. USP. [Internet]. 2012 [acesso em 04 de junho 2018]; 46(2). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v46n2/a11v46n2.pdf.

Santos TMMG, Nogueira LT, Santos LNM, Costa CM. O acesso ao diagnóstico e ao tratamento de tuberculose em uma capital do nordeste brasileiro. Rev. enferm. UERJ. [Internte]. 2012 [acesso em 22 de agosto 2018]; 20(3). Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/2542/2873.

Lafaiete RS, Silva CB, Oliveira MG, Motta MCS, Villa TCS. Investigação sobre o acesso ao tratamento de tuberculose em Itaboraí/RJ. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. [Internet]. 2011 [acesso em 27 de junho 2018]; 15(1). Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ean/v15n1/07.pdf.

Rocha JL, Silva CHL, Cyriaco CSS, Cury MEC, Oliveira MG, Gasparotto FS, et al. Farmacovigilância em tuberculose: relato de uma experiência no Brasil. Vigil. sanit. debate. [Internet]. 2015 [acesso em 09 de setembro 2018]; 3(2). Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/282452205_Farmacovigilancia_em_tuberculose_relato_de_uma_experiencia_no_Brasil.

Ferreira KR, Orlandi GM, Silva TC, Bertolozzi MR, França FOS, Bender A. Representações sobre a adesão ao tratamento da Tuberculose Multidroga Resistente*. Rev. Esc. Enferm. USP. [Internet]. 2018 [acesso em 24 de novembro 2018]; 52. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1980-220X2018010303412.

Furlan MCR, Barreto MS, Marcon SS. Acesso ao diagnóstico de tuberculose em unidades básicas de saúde e ambulatórios de referência. Rev. Enferm. UFPE. (Online). [Internet]. 2017 [acesso em 30 de novembro 2018]; 11(10). Disponível em: http://dx.doi.org/10.5205/reuol.12834-30982-1-SM.1110201712.

Moraes MFV, Corrêa RGCF, Coutinho NPS, Caldas AJM, Silva TC, Santos KCB, et al. Perfil epidemiológico de casos de tuberculose em um município prioritário no estado do Maranhão. Rev. Pesq. Saúde. [Internet] 2017 [acesso em 13 de junho 2018]; 18(3). Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahuufma/article/view/10149/5903.

Publicado

2021-05-31 — Atualizado em 2021-06-02

Versões

Como Citar

1.
Tôrres Müller BC, Tôrres Müller PC, da Silva L de A, Freitas AS, Sousa Magalhães M de J. Assessment of access to tuberculosis treatment from the perspective of users in primary care / Avaliação do acesso ao tratamento de tuberculose sob perspectiva dos usuários na atenção primária. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 2º de junho de 2021 [citado 22º de novembro de 2024];13:1037-43. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/9897

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Plum Analytics