CÂNCER DE PRÓSTATA: ESTUDO DA PREVENÇÃO À LUZ DA SAÚDE DO HOMEM.
DOI:
https://doi.org/10.9789/2175-5361.2010.v0i0.%25pPalabras clave:
Câncer de Próstata, prevenção, fatores de risco, enfermagemResumen
INTRODUÇÃO: O Câncer de próstata é o câncer mais prevalente no homem em todo o mundo e a causa principal de morte por câncer. O Instituto Nacional do Câncer (2009) afirma que o número de casos novos de câncer de próstata estimado para o Brasil no ano de 2010 será de 52.350. Estes valores correspondem a um risco estimado de 54 casos novos a cada 100 mil homens.
OBJETIVOS: O presente estudo tem como objetivo geral analisar o conhecimento dos homens acerca do câncer de próstata. Como objetivos específicos identificar se há conhecimento por parte dos homens sobre os meios de prevenção e fatores de risco. Além de descrever a relação entre o nível de escolaridade e os métodos utilizados para prevenção do câncer de próstata.
METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa quantitativa realizada em um clube de convivência de idosos em São Gonçalo, RJ. Com uma amostra de quarenta homens com idade superior a cinqüenta anos, selecionados aleatoriamente, considerando-se sua disponibilidade para participação no estudo. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com dez questões estruturadas sobre o tema do estudo.
RESULTADOS: Os resultados nos mostram que a maioria dos entrevistados possui idade entre 50 e 55 anos e possui ensino fundamental completo, sendo que 57,5% são casados. Com relação ao câncer de próstata, 45% dos homens relataram que o Câncer de próstata deixa o homem impotente e estéril, 30% afirmaram que o câncer de próstata é um problema que dá no ânus, 20% responderam que é um caroço que nasce no testículo. Com relação aos métodos de prevenção, a maioria respondeu o exame de sangue (PSA) e toque retal, sendo que, 17,5% afirmam que tratar hemorróida é um método de prevenção. Quando questionados acerca dos sintomas, 37% afirmaram impotência sexual, 30% febre, 25% dor de cabeça e 12% manchas vermelhas nas nádegas. Sendo que 65% dos entrevistados já fizeram o toque retal e 92% o PSA.
CONCLUSÕES: Diante do exposto, pode-se concluir que os estigmas acerca do exame de toque retal, ainda persistem, fazendo com que um quantitativo extremamente relevante dos entrevistados deixe de fazê-lo. No entanto, cabe ressaltar que a falta de conhecimento acerca do significado, sintomas entre outros aspectos, pode estar diretamente relacionada à pouca instrução escolar. Para tanto, é necessário uma atuação efetiva dos profissionais de saúde, no que diz respeito à promoção da saúde e prevenção de agravos, sobretudo, tendo o homem como sujeito na ação, melhorando assim, sua qualidade de vida.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa da Incidência de Câncer no Brasil 2010. Rio de Janeiro: 2010. Disponível em: < http://www.inca.gov.br/estimativa/2010>. Acesso: 1 jun. 2010
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