Perception of obstetric nurses on the assistance to childbirth: reestablishing women’s autonomy and empowerment / Percepção das enfermeiras obstétricas na assistência ao parto: resgate da autonomia e empoderamento da mulher

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.7927

Palabras clave:

Enfermeiras obstétricas, Parto normal, Parto humanizado, Prática profissional.

Resumen

Objetivo: compreender a percepção das enfermeiras obstétricas sobre a assistência de enfermagem no Centro de Parto Normal. Método: estudo descritivo, exploratório, qualitativo, realizado entre junho e setembro de 2016 no Centro de Parto Normal do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. À época, foram entrevistadas dezoito enfermeiras obstétricas. Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados: identificou-se a transição do modelo obstétrico e a interface com a enfermagem obstétrica, com a prática das enfermeiras obstétricas pautadas no conhecimento técnico-científico, favorecendo um modelo humanizado para o resgate da autonomia e empoderamento da mulher, e a inibição de práticas intervencionistas. Desse modo, a segurança e a confiança no modelo humanizado traz uma qualidade para a assistência obstétrica. Conclusão: conclui-se que a valoração das práticas humanizadas no contexto do parto e nascimento é integrante da atuação da enfermeira obstétrica, e tem a possibilidade de repensar o modelo de atenção a mulher no parto e nascimento, com ruptura e engajamento político, social e econômico da humanização.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Micheliana Rodrigues Duarte, Hospital da Mulher Heloneida Studart

Enfermeira. Mestre em Saúde Materno-Infantil. Hospital da Mulher Heloneida Studart. Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

Valdecyr Herdy Alves, UFF

Enfermeiro. Doutor em Enfermagem. Professor Titular da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ - Brasil.

Diego Pereira Rodrigues, UFF

Enfermeiro. Mestre em Enfermagem. Professor Adjunto do Centro Universitário Anhanguera de Niterói do Curso de Enfermagem. Niterói, RJ - Brasil

Giovanna Rosário Soanno Marchiori, Faculdade Novo Milênio, ES, Brasil.

Enfermeira. Mestre em Saúde Materno-Infantil.  Professora Adjunta da Faculdade Novo Milênio, ES, Brasil.

Juliana Vidal Vieira Guerra, UFF

Nutricionista. Mestre em Saúde Materno-Infantil pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense. Niterói-Rj - Brasil

Mariana Machado Pimentel, UFF

Enfermeira. Graduada pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ - Brasil.

Citas

Velho MB, Oliveira ME, Santos EKA. Reflexões sobre a assistência de enfermagem prestada à parturiente. Rev bras enferm [Internet]. 2010 [acesso em 2017 jun 10]; 63(4):652-9. Available at: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000400023.

Frutuoso LD, Brüggemann OM, Monticelli M, Oliveira ME, Costa R. Percepções do acompanhante de escolha da mulher acerca da organização e ambiência do centro obstétrico. Rev pesqui cuid fundam [Internet]. 2017 [acesso em 2017 jun 10]; 9(2): 363-70. Available at: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2017.v9i2.363-370

Souza AMM, Souza KV, Rezende EM, Martins EF, Campos D, Lansky S. Práticas na assistência ao parto em maternidades com inserção de enfermeiras obstétricas, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Esc anna nery [Internet]. 2016 [acesso em 2017 jun 10]; 20(20): 324-31. Available at: http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20160044.

Camacho KG, Progiant JM. A transformação da prática obstétrica das enfermeiras na assistência ao parto humanizado. Rev eletrônica enferm [Internet]. 2016 [acesso em 2017 jun 10]; 15(3): 648-55. Available at: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i3.18588

Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70 LDA; 2011.

Souza TG, Gaíva MAM, Modes PSSA. A humanização do nascimento: percepção dos profissionais de saúde que atuam na atenção ao parto. Rev gaúcha enferm [Internet]. 2011 [acesso em 2017 jun 10]; 32(3): 479-86. Available at: http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472011000300007

Narchi NZ, Cruz EF, Gonçalves R. O papel das obstetrizes e enfermeiras obstetras na promoção da maternidade segura no Brasil. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2013 [acesso em 2017 jun 10]; 18(4): 1059-68. Available at: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000400019.

Porfírio AB, Progianti JM, Souza DOM. As práticas humanizadas desenvolvidas por enfermeiras obstétricas na assistência ao parto hospitalar. Rev eletrônica enferm [Internet]. 2010 [acesso em 2017 jun 10]; 12(2): 331-6. Available at: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i2.7087

Caus ECM, Santos EKA, Nassif AA, Monticelli M. O processo de parir assistido pela enfermeira obstétrica no contexto hospitalar: significados para as parturientes. Esc anna nery [Internet]. 2012 [acesso em 2017 jun 10]; 12(1): 34-40. Available at: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000100005

Zveiter M, Souza IEO. Solicitude constituindo o cuidado de enfermeiras obstétricas à mulher-que-dá-à-luz-na-casa-de-parto. Esc anna nery [Internet]. 2015 [acesso em 2017 jun 10]; 19(1): 86-92. Available at: http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20150012

Brasil. Ministério da Saúde. Caderno Humaniza SUS: humanização do parto e do nascimento. Brasília: Ministério da Saúde; 2014 [acesso em 27 dez 2018]. Available at: http://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_parto.pdf

Guida NFB, Lima GPV, Pereira ALF. O ambiente de relaxamento para humanização do cuidado ao parto hospitalar. REME Rev min enferm Internet]. 2013 [acesso em 2017 jun 10]; 17(3): 524-30. Available at: http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20130039

Gonçalves R, Aguiar CA, Merighi MAB, Jesus MCP. Vivenciando o cuidado no contexto de uma casa de parto: o olhar das usuárias. Rev esc enferm USP [Internet]. 2011 [acesso em 2017 jun 10]; 45(1): 62-70. Available at: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000100009

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde a Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde; 2011 [acesso em 27 dez 2018]. Available at: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.351, de 5 de outubro de 2011. Altera a Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011, que institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde a Rede Cegonha. Brasília: Ministério da Saúde; 2011[acesso em 27 dez 2018]. Available at: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2351_05_10_2011.html

Leal MC, Pereira APE, Domingues RMSM, Filha MMT, Dias MAB, Pereira MN, et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cad saúde pública [Internet]. 2014 [acesso em 2017 jun 10]; 30(supl): S17-S32. Available at: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00151513

Publicado

2021-05-01

Cómo citar

1.
Duarte MR, Alves VH, Rodrigues DP, Marchiori GRS, Guerra JVV, Pimentel MM. Perception of obstetric nurses on the assistance to childbirth: reestablishing women’s autonomy and empowerment / Percepção das enfermeiras obstétricas na assistência ao parto: resgate da autonomia e empoderamento da mulher. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1 de mayo de 2021 [citado 22 de diciembre de 2024];12:903-8. Disponible en: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/7927

Número

Sección

Artículo original

Plum Analytics