Living disorders in the practice of obstetric nurse care: the complex look at the phenomenon / Vivenciando as desordens na prática do cuidado do enfermeiro obstetra: o olhar complexo ao fenômeno

Autores

  • Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa Docente da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande Norte – UFRN, Superintendente do Hospital Universitário – HU/UFRN. Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7842-7117
  • Pedro Henrique Silva de Farias Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Hospital Universitário Ana bezerra http://orcid.org/0000-0003-2246-4773
  • Flávia Andréia Pereira Soares dos Santos Enfermeira do Hospital Universitário Ana Bezerra. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7271-8247
  • Bertha Cruz Enders Professora do PGEnf/UFRN. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5258-4579
  • Alacoque Lorenzini Erdmann PhD, Professor Titular, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4845-8515

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v13.9245

Palavras-chave:

Enfermeiro, Enfermagem Obstétrica, Cuidados de Enfermagem, Gestão Hospitalar

Resumo

Objetivo: Compreender as desordens vivenciadas pelo enfermeiro em sua prática do cuidado no parto, à luz da Complexidade. Método: Estudo qualitativo com delineamento da Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico e a Teoria da Complexidade como suporte teórico. Foram entrevistados 31 participantes de maternidades do Rio Grande do Norte, Brasil organizados em três grupos amostrais de enfermeiros, gestores de saúde e médicos. Resultados: Os enfermeiros obstetras vivenciam desordens em relação à sua autonomia, ao poder do médico e a violência obstétrica no processo de parto, à falta de apoio da gestão de saúde e gestão das maternidades, à falta de organização da rede e, como consequência, vivenciam sentimentos negativos na atuação. Conclusão: Essas deverão ser superadas como possibilidade de mudança no modelo de atenção do enfermeiro obstetra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Cláudia Medeiros Dantas de Rubim Costa, Docente da Escola de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande Norte – UFRN, Superintendente do Hospital Universitário – HU/UFRN. Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil.

Doutora em Enfermagem pelo Programa da Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina(2015). Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007). Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN) (1996), graduação em Licenciatura em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1997). Especialista em Educação Profissional na área da saúde - ENSP (2003). Especialista em Enfermagem Obstétrica - UFRN (2001). Atualmente é enfermeira da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Superintendente do Hospital Universitário Ana Bezerra-HUAB, conselheira da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiras Obstétricas e Professora do ensino básico, técnico e tecnológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Especialista em Gestão dos Hospitais Universitários Federais no SUS (2015). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Obstétrica e Gestão em Saúde atuando principalmente nos seguintes temas: humanização, aleitamento materno, hospitalização, gestante, parto e Gestão em Saúde.

Pedro Henrique Silva de Farias, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Hospital Universitário Ana bezerra

Enfermeiro, graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN (2009-2013). Mestre em Saúde Coletiva pela UFRN. Especialista em Enfermagem do Trabalho pela Faculdade Metropolitana de Ciências e Tecnologia/FAMEC. Professor Substituto da Escola de Enfermagem de Natal-UFRN (2014). Enfermeiro do Hospital Universitário Ana Bezerra-HUAB/UFRN. Atuando na Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP-HUAB) na Unidade de E-Saúde. Atuei como enfermeiro assistencial da Casa de Saúde São Lucas. Servidor público municipal em Extremoz . Experiência em atenção primária à saúde na ESF como monitor do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde- PET-SAÚDE do Ministério da Saúde, UFRN e SMS de Natal-RN. Afinidade pelas áreas: Saúde Coletiva, Políticas de Saúde, Envelhecimento e Inovação Tecnológica em Saúde. Faço parte do grupo de Pesquisa: Práticas Assistenciais e Epidemiológicas em Saúde e Enfermagem e O Cuidar na Saúde na Perspectiva Multiprofissional.

Flávia Andréia Pereira Soares dos Santos, Enfermeira do Hospital Universitário Ana Bezerra. Docente do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Enfermeira, Especialista em Obstetrícia, bem como em Educação Profissional na área de Saúde, pelo Ministério da Saúde e Educação respectivamente; especialização em Gestão de Hospitais Universitários Federais no SUS e Aperfeiçoamento em Qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente, ambos por meio do Hospital Sírio Libanês. Mestre e doutora pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tendo como foco de estudo a enfermagem obstétrica na assistência ao parto humanizado. Vale lembrar, que desde a formação acadêmica, a saúde materno-infantil e a gestão de serviços públicos é foco de interesse e área de atuação. Assim, logo que conclui a graduação pela UFRN em 1997, fui atuar no Hospital Maternidade Aluízio Alves em Lajes/RN na condição de gerente de Enfermagem e plantonista, lotada no setor obstétrico e no nível primário de atenção à saúde, e, posteriormente na condição de Secretária Municipal de Saúde. Desenvolvi minhas atividades profissionais também em outros cenários por meio de aprovação em concurso público a saber: Maternidade Divino Amor, em Parnamirim ? RN; Hospital Universitário Ana Bezerra ? HUAB/UFRN/EBSERH, onde atualmente exerço função na área da gestão. Além disso, sou docente efetiva da UFRN ministrando aulas teórico-prática em obstetrícia, coordenando projetos de extensão nessa área e participação no grupo de pesquisa. Participei recentemente, na condição de docente, orientadora e preceptora da Especialização em Enfermagem Obstétrica - - CEEO Rede Cegonha/Ministério da Saúde. Ressalto que a prática do cuidado em todas essas instituições, nesses 19 anos de formação, sempre pautada no ciclo gravídico-puerperal com participação ativa na assistência ao parto bem como na gestão com vistas ao desenvolvimento e consolidação da qualidade do atendimento prestado à população.

Bertha Cruz Enders, Professora do PGEnf/UFRN. Natal, Rio Grande do Norte, Brasil.

Possui graduação em Enfermagem - Bachelors of Science In Nursing - Incarnate Word College (1971), graduação em Enfermagem - Diploma In Nursing - Jr Dougherty School Of Nursing (1962), mestrado em Enfermagem - Community Health Nursing - Texas Womans University (1978) e doutorado em Phd Nursing - Texas Womans University (1988). Atualmente é bolsa de produtividade pq2 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, diretoria de estudos e pesquisas da Associação Brasileira de Enfermagem , membro associado da Associação Brasileira de Enfermagem , membro - Sigma Theta Tau International, professor titular colaborador voluntário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e professor titular colaborador voluntário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, tuberculose, pesquisa, assistência de enfermagem e ensino de enfermagem.

Alacoque Lorenzini Erdmann, PhD, Professor Titular, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

VICE-REITORA da UFSC a partir de 11/05/2016 com vigência até 10/05/2020. Graduada em Enfermagem (1971) e em Desenho e Plástica, pela Universidade Federal de Santa Maria (1975); Especialista em Enfermagem do Trabalho e em Administração Hospitalar; Mestre em Ciências da Enfermagem (1978) e DOUTORA em FILOSOFIA da ENFERMAGEM (1995), pela Universidade Federal de Santa Catarina. Livre Docente em Administração de Enfermagem (1989), pela UERJ. COORDENADORA da Área da Enfermagem na CAPES jan.2008-mai.2011, Coordenadora Adjunta da Área da Enfermagem na CAPES de 2002-4 e 2004-7 e membro da Comissão de Avaliação Continuada desde 1996; REPRESENTANTE da Área de Enfermagem no CNPq de 2004-7 sendo Membro, Coordenadora do CA-MS e Coordenadora do CA-EF criado em 2006; PROFESSORA TITULAR da Universidade Federal de Santa Catarina, ingresso em 1976, com atuação no ENSINO da G ao DO, PESQUISA teórica e aplicada e gestão de projetos, orientação de TCC,IC,Esp, MA, MP, DP, DO,DINTER e Pós-Doc, EXTENSÃO em práticas comunitárias e formação de profissionais, e, GESTÃO universitária com chefia/direção de Unidades e Coordenação de Cursos. Criação (1988) do GEPADES www.gepades.ufsc.br com projetos e produções nas linhas de pesquisa: Políticas e Tecnologias em Gestão do Cuidado e da Educação Universitária em Enf e Saúde, Filosofia e Cuidado, Gestão do Cuidado de Enfer., com parcerias e intercâmbios nacionais e em outros países. Recebeu a Condecoração Alejo Zuloaga - Universidad Carabobo-Ve em 1999 e o Prêmio DESTAQUE PESQUISADOR UFSC - 50 Anos da UFSC em 2010, dentre outros prêmios e honrarias. Cadeira Enf na ABAH (02/07/2011). Coordenações e Representações em Comissões, Colegiados, Conselhos e Câmara, em diversas instâncias da UFSC.

Referências

Morin E. Ciência com consciência. 13a ed. Rio de Janeiro (RJ): Bertrand Brasil; 2010.

Morin E. Introdução ao pensamento complexo. 4a ed. Porto Alegre (RS): Sulina; 2011.

Strauss A, Corbin J. Pesquisa qualitativa: técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de Teoria Fundamentada. 2a ed. Porto Alegre (RS): Artmed; 2008.

Morin E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 20a ed. Rio de Janeiro (RJ): Bertrand Brasil; 2012.

Freire P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29a ed. São Paulo (SP): Paz e Terra; 2004.

Freidson E. Profissão médica: um estudo de sociologia do conhecimento aplicado. São Paulo (SP): Editora UNESP; 2009.

Bellaguarda MLR, Padilha MI, Pereira Neto AF, Pires D, Peres MAA. Reflexão sobre a legitimidade da autonomia da enfermagem no campo das profissões de saúde à luz das ideias de Eliot Freidson. Esc. Anna Nery [periódico na internet]. 2013; [acesso em 2014 Mar 09]; 17(2):369-74. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452013000200023

Melo CMM, Florentino TC, Mascarenhas NB, Macedo KS, Silva MC, Mascarenhas SN. Autonomia profissional da enfermeira: algumas reflexões. Esc. Anna Nery [periódico na internet]. 2016 [acesso em 27 de jul de 2019]; 20(4):e20160085. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v20n4/1414-8145-ean-20-04-20160085.pdf

Castro JC de, Clapis MJ. Parto humanizado na percepção das enfermeiras obstétricas envolvidas com a assistência ao parto. Rev Lat Am Enfermagem [periódico na internet].2005 [acesso em 09 de março de 2015]; 13(6):960-67. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000600007

Winck DR, Brüggemann OM. Responsabilidade legal do enfermeiro em obstetrícia. Rev. bras. enferm [periódico na internet]. 2010 [acesso em 15 de dez de 15]; 63(3):464-69. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672010000300019

Winck DR, Brüggemann OM, Monticelli M. A responsabilidade profissional na assistência ao parto: discursos de enfermeiras obstétricas. Esc. Anna Nery Rev. Enferm [periódico na Internet]. 2012 [acesso em 15 Dez 2014]; 16(2):363-70. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v16n2/22.pdf

Morin E. Saberes globais e saberes locais: o olhar transdisciplinar. Rio de Janeiro (RJ): Garamond; 2010.

Amaral RCS, Alves VH, Pereira AV, Rodrigues DP, Silva LA, Marchiori GRS A inserção da enfermeira obstétrica no parto e nascimento: obstáculos em um hospital de ensino no Rio de Janeiro Esc. Anna Nery. [Periódico na Internet]. 2019 [acesso em 23 de jul de 2019]; 23(1): e20180218. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v23n1/pt_1414-8145-ean-23-01-e20180218.pdf

Rabelo LR, Oliveira DL de. Obstetrical nurses’ perceptions of theircompetence in assisting hospital delivery. Rev. Esc. Enferm. USP [periódico na internet]. 2010 [acesso em 15 de nov de 2014]; 44(1):213-20. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n1/a30v44n1.pdf

Biondi HS, Barlem ELD, Pinho EC, Tavares DH, Kerber NPC, Tomaschewski-Barlem JG. Sofrimento moral na assistência ao nascimento: situações presentes no trabalho de enfermeiros de centros obstétricos e maternidades. Texto & Contexto Enfermagem [periódico na internet]. 2019 [acesso em 23 de jul de 2019] 28: e20180052. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v28/pt_1980-265X-tce-28-e20180052.pdf

Morin E. A via para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro (RJ): Bertrand Brasil; 2013.

Vargens OMC, Silva ACV, Progianti JM. Contribuição de enfermeiras obstétricas para consolidação do parto humanizado em maternidades no Rio de Janeiro-Brasil. Esc Anna Nery. [Periódico na internet]. 2017 [acesso em 23 de jul de 2019]; 21(1): e20170015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v21n1/1414-8145-ean-21-01-e20170015.pdf

Oliveira VJ, Penna CMM. O discurso da violência obstétrica na voz das mulheres e dos profissionais de saúde. Texto Contexto Enferm. [Periódico na internet]. 2017 [acesso em 23 de jul de 2019]; 26(2): e06500015. Disponível em :http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n2/pt_0104-0707-tce-26-02-e06500015.pdf

Organização Mundial da Saúde (OMS). Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde. Genebra; 2014:1-4

MENDES EV. Entrevista: A abordagem das condições crônicas pelo Sistema Único de Saúde. Ciênc. saúde coletiva [periódico na internet]. 2018 [acesso em 2019 Jul 24]; 23 (2): 431-36. http://www.scielo.br/pdf/csc/v23n2/1413-8123-csc-23-02-0431.pdf

Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011: Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde ‐ SUS ‐ a Rede Cegonha. Brasília (DF): MS; 2011.

Campos RMC, Ribeiro CA, Silva CV da, Saparolli ECL. Nursing consultation in child care: the experience of nurses in the Family Health Strategy. Rev. Esc. Enferm. USP [periódico na Internet]. 2011 [cited 2014 Dec 15]; 45(3):566-74. Available from: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n3/v45n3a03.pdf

Santos FAPS, Enders BC, Brito RS, Farias PHS, Teixeira GA, Dantas DNA, Medeiros SLV, Rocha ASS. Autonomy for obstetric nurse on low-risk childbirth care. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. [Periódico da Internet]. 2019 [cited 2019 July 24]; 19(2): 471-79. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292019000200471&lng=en.

Publicado

2021-05-13 — Atualizado em 2021-06-01

Versões

Como Citar

1.
Costa MCMD de R, Farias PHS de, Santos FAPS dos, Enders BC, Erdmann AL. Living disorders in the practice of obstetric nurse care: the complex look at the phenomenon / Vivenciando as desordens na prática do cuidado do enfermeiro obstetra: o olhar complexo ao fenômeno. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 1º de junho de 2021 [citado 21º de novembro de 2024];13:490-6. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/9245

Edição

Seção

Artigo Original

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Plum Analytics