SIGN LANGUAGE: HOW THE NURSING STAFF INTERACTS TO TAKE CARE OF DEAF PATIENTS?

Autores

  • Wiliam César alves Machado Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Prefeitura Municipal de Três Rios
  • Daniel Aragão Machado Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Nébia Maria Almeida de Figueiredo Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Teresa Tonini Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Rodrigo Sousa de Miranda Ministério da Saúde
  • Gabriela Moraes Bueno de Oliveira Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO.

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2013.v5i3.283-292

Palavras-chave:

Cuidado de Enfermagem, Surdez, Acessibilidade, Língua de sinais, Pessoas com deficiência.

Resumo

Objetivo: Identificar como profissionais da equipe de enfermagem de um hospital universitário interagem para cuidar de seus clientes surdos, considerando-se fundamental o domínio da Língua de Sinais Brasileira (Libras) para planejamento da assistência de enfermagem prestada a esta clientela.

Método: Pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem quanti-qualitativa, realizada no segundo semestre de 2011 com 37 profissionais da equipe de enfermagem de hospital universitário da rede federal de ensino localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os elementos quantitativos foram analisados a luz da estatística descritiva, elucidando o perfil sociodemográfico dos sujeitos (sexo, idade, faixa etária, categoria profissional, tempo de atuação profissional e domínio de Libras), enquanto os dados qualitativos foram extraídos das informações referentes à interação ao cuidar de clientes surdos foram analisadas a luz da técnica de análise de conteúdo. 

Resultados: Nenhum profissional da equipe domina Libras e 21 (57%) informaram nunca ter prestado cuidados a clientes surdos. Das estratégias de comunicação utilizadas pelos 16 (43%) dos profissionais de enfermagem que já prestaram cuidados aos clientes surdos destacaram-se: 12 (46,15%) referências ao uso da mímica; 4 (15,38%) menções ao uso da leitura labial; 8 (30,77%) referências ao uso da escrita; 1 (3,85%) referência ao uso do desenho; e 1 (3,85%) menção à ajuda de intérprete para se comunicar com clientes surdos quando lhes prestaram cuidados de enfermagem.

Conclusão: Conclui-se que é preciso a tomada de providências efetivas para que profissionais de enfermagem se comuniquem adequadamente com os clientes surdos, a começar pela oferta regular de disciplinas específicas em todos os cursos e programas de ensino, habilitando os estudantes e, consequentemente, as futuras gerações para que possam planejar a assistência e prestar cuidados dignos a essas pessoas.

Descritores: Cuidado de Enfermagem; Surdez; Acessibilidade; Língua de sinais; Pessoas com deficiência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wiliam César alves Machado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Prefeitura Municipal de Três Rios

Daniel Aragão Machado, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professor Assistente no Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.

Nébia Maria Almeida de Figueiredo, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Doutora Titular do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.

Teresa Tonini, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professora Doutora, Orientadora Acadêmica e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Rodrigo Sousa de Miranda, Ministério da Saúde

Enfermeiro. Mestrando no Programa de Pós-Graduação – Mestrado em Enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, RJ, Brasil. Email: drigo_pan@yahoo.com.br

Gabriela Moraes Bueno de Oliveira, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO.

Graduanda no Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO.

Publicado

2013-06-13

Como Citar

1.
Machado WC alves, Machado DA, Figueiredo NMA de, Tonini T, Miranda RS de, Oliveira GMB de. SIGN LANGUAGE: HOW THE NURSING STAFF INTERACTS TO TAKE CARE OF DEAF PATIENTS?. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 13º de junho de 2013 [citado 21º de novembro de 2024];5(3):283-92. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/2065

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics